Brincadeira que envolve espíritos chegou a Portugal, depois de causar polémica em países como a Inglaterra. No Brasil as escolas chegaram mesmo a ser encerradas.
Há escolas portuguesas a impedirem os alunos de fazerem determinadas brincadeiras. De acordo com o SOL, o jogo que está a ser proibido chama-se ‘Charlie Charlie’ e tem como objetivo fazer perguntas sobre o futuro a um espírito de nome Charlie.
Mas a brincadeira, que chegou a alunos de tenra idade, está a dar origem a momentos de pânico entre os estudantes.
Numa escola de Alcântara, em Lisboa, os alunos ficaram “aterrorizados”. A funcionária desse estabelecimento de ensino contou ao SOL que algumas alunas do 1º e 2º “estavam com medo do Charlie e ninguém as conseguia acalmar”.
Para fazer o jogo é necessário um papel e dois lápis: o papel é dividido em quatro espaços onde se escreve ‘sim’ e ‘não’ em cada dois e depois no meio colocam-se os lápis, também em forma de cruz. Os alunos fazem uma pergunta ao espírito e os lápis alegadamente mexem-se consoante a resposta.
“As alunas do sexto ano estavam apavoradas porque diziam que o lápis se tinha mexido”, contou a funcionária da escola de Alcântara.
Situação semelhante ocorreu num colégio em Sintra o que levou a diretora, Teresa Maia, a proibir a brincadeira.
“Assustaram-se muito. O aluno [que lhes mostrou o jogo] percebeu o que fizera e tentou acalmar as alunas, mas não consegui”, contou. Foi então preciso que a responsável conversasse com as estudantes e lhes dissesse que “não há bruxaria” e que o movimento dos lápis era “apenas a lei da Física em ação”.
Para a Confederação das Associações de Pais qualquer brincadeira que deixe os alunos em estado de pânico deve ser proibida. Mas a questão é mais complexa, pois pode levar a situações de bullying.
“Os estudantes podem usar este desafio para atormentar aqueles de quem não gostam e as escolas têm obrigação de estar muito atentas”, explicou ao SOL Jorge Ascensão.
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