terça-feira, 11 de agosto de 2015

Rosetta captou momento preciso de erupção no cometa 67P e a imagem é incrível

A imagem da esquerda foi captada às 13:06 e não mostra qualquer sinal de atividade. Às 13:24, a imagem do meio captou em cheio o fenómeno
A imagem da esquerda foi captada às 13:06 e não mostra qualquer sinal de atividade. Às 13:24, a imagem do meio captou em cheio o fenómeno
A erução foi registada no passado dia 29 de julho e as imagens, captadas a uma distância de 186 quilómetros do centro do cometa, foram divulgadas esta terça-feira pela Agência Espacial Europeia

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, onde se encontra a sonda europeia Rosetta, atingirá na quinta-feira o ponto de órbita mais próximo do sol. Sendo os cometas pequenos corpos constituídos por um núcleo de gelo, materiais orgânicos e pedras, cercado de poeiras e gás, ao aproximarem-se do sol, as suas camadas de gelo interiores transformam-se em vapor, provocando tempestades de gás e poeira e projetando partículas.

Foi uma destas erupções que a câmera de alta resolução da Rosetta captou e tão potente - 16 kms/segundo - que "empurrou" o vento solar que ia na sua direção.

Os cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) estão expectantes com este "momento de maior ação", como descreveu à agência noticiosa France Presse o conselheiro científico Mark McCaughrean.

"Queremos olhar para o material mais puro que poderá ser expelido" pelo interior da camada de pó de gelo, retirada da superfície, acrescentou.

A sonda Rosetta, lançada em março de 2004, e a orbitar o cometa 67/P desde o ano passado, atingirá o seu ponto mais próximo do Sol ou periélio- cerca de 186 milhões de quilómetros - por volta das 02:00 TMG (03:00 em Lisboa) na quinta-feira, antes de embarcar em mais uma órbita oval que durará 6,5 anos.

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