A imagem da esquerda foi captada às 13:06 e não mostra qualquer sinal de atividade. Às 13:24, a imagem do meio captou em cheio o fenómeno |
A erução foi registada no passado dia 29 de julho e as imagens, captadas a uma distância de 186 quilómetros do centro do cometa, foram divulgadas esta terça-feira pela Agência Espacial Europeia
O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, onde se encontra a sonda europeia Rosetta, atingirá na quinta-feira o ponto de órbita mais próximo do sol. Sendo os cometas pequenos corpos constituídos por um núcleo de gelo, materiais orgânicos e pedras, cercado de poeiras e gás, ao aproximarem-se do sol, as suas camadas de gelo interiores transformam-se em vapor, provocando tempestades de gás e poeira e projetando partículas.
Foi uma destas erupções que a câmera de alta resolução da Rosetta captou e tão potente - 16 kms/segundo - que "empurrou" o vento solar que ia na sua direção.
Os cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) estão expectantes com este "momento de maior ação", como descreveu à agência noticiosa France Presse o conselheiro científico Mark McCaughrean.
"Queremos olhar para o material mais puro que poderá ser expelido" pelo interior da camada de pó de gelo, retirada da superfície, acrescentou.
A sonda Rosetta, lançada em março de 2004, e a orbitar o cometa 67/P desde o ano passado, atingirá o seu ponto mais próximo do Sol ou periélio- cerca de 186 milhões de quilómetros - por volta das 02:00 TMG (03:00 em Lisboa) na quinta-feira, antes de embarcar em mais uma órbita oval que durará 6,5 anos.
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