É gélido, tem entre 500 a 1000 quilómetros de diâmetro, e encontra-se a 15,5 mil milhões de quilómetros de distância do Sol, cerca de três vezes mais distante do que Plutão, mas os cientistas ainda não perceberam se estará a aproximar-se ou a afastar-se
Observações efetuadas a partir do telescópio japonês Subaru detetaram o objeto mais longínquo do sistema solar – um corpo gélido, registado como V774104, com entre 500 a 1000 quilómetros de diâmetro e que se encontra a 15,5 mil milhões de quilómetros de distância do Sol, 103 mais longe do que a Terra e três vezes mais do que Plutão.
O anterior registo de um objeto mais longínquo detetado em redor do sistema solar era o do planeta anão Eris que, dentro da sua órbita, se move entre 5,7 mil milhões e 14,6 mil milhões de distância do Sol.
Os astrónomos vão precisar de mais um ano de observações para perceberem qual é a forma e a órbita do V774104 e se estará a afastar-se ou a aproximar-se do Sol.
A descoberta foi anunciada do 47 encontro anual da da Divisão da Sociedade Astrónoma Americana para as Ciências Planetárias que decorre próximo de Washington.
A equipa por detrás da descoberta é liderada por Scott Sheppard, da Instituição Carnegie para a Ciência, e por Chad Trujillo, do Observatório Gemini no Havai.
Fonte: Expresso
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