Pela primeira vez em toda a história, a equipe de astrónomos identificaram um local onde tem origem uma rajada rápida de rádio (FRB, sigla inglês) que anteriormente foi considerado como sinais da vida extraterrestre, informou o jornal científico Nature.
A FRB descoberta é uma explosão de ondas de rádio que saem de uma outra galáxia que fica a uma distância de 6 bilhões de anos-luz e duram alguns milissegundos no céu.
A FRB é algo semelhante ao Sol porque lança energia para o espaço em forma de ondas de rádio. A diferença entre a FRB e o Sol é a quantidade de energia liberada. A FRB solta a mesma quantidade de ondas de rádio por alguns milissegundos que o Sol lança durante alguns dias.
Anteriormente, quando os astrónomos sabiam menos sobre a FRB, alguns deles afirmavam que estas ondas de rádio eram sinais enviados por civilizações extraterrestres de galáxias mais distantes. Depois de algumas descobertas astrónomos concluíram que são um fenómeno sideral e não sinal de alienígenas.
A FRB foi identificada graças ao Telescópio Parks Radio, que fica na Austrália. A descoberta foi feita no Instituo Nacional Italiano para Astrofísicas (INAF) por uma equipe internacional de cientistas.
“<…> foi lançado um aviso internacional e vários telescópios por todo o globo foram envolvidos na busca dos ‘resultados’ daquele sinal”, disse Evan Keane, um dos actores do relatório que descreve o descobrimento, informou a revista científica Astronomy Now.
Entretanto, a descoberta é somente uma gota no oceano do que ainda não sabemos sobre o Universo. A FRB abre uma nova página em pesquisas do espaço, afirmou Andrea Possenti, um dos cientistas envolvidos no projecto.
No momento actual, astrónomos dizem que o Universo é composto de energia escura por 70%, de matéria escura por 25% e de matéria ordinária por 5% que é tudo que podemos ver. Astrónomos descobriram somente uma metade de matéria ordinária, o resto é desconhecido. É por isso que não podemos estar 100% seguros de que em um canto muito distante do Universo não existam extraterrestres.
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