quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Cientistas russos explodem um asteróide



Os investigadores têm simulado a explosão de um asteróide semelhante à abordagem da Terra em 2029 a uma distância de 38,000 km.

Um grupo de cientistas russos das cidades de Tomsk e de St. Petersburg estão a trabalhar no desenvolvimento de medidas preventivas para proteger a Terra de corpos celestes potencialmente perigosos simulando a explosão nuclear de um asteróide de 200 metros de diâmetro de modo a que os seus fragmentos não atingem a Terra, informa Tomsk State University.

A maioria dos objectos perigosos que passem perto da Terra antes de colidir com ela. Por isso, os cientistas propuseram o método é fazer explodir o asteróide que se move distante da Terra ao invés de quando se aproxima. Esta medida é muito mais eficiente e mais segura, dizem os especialistas.

Para a simulação de computador, escolheram um corpo celeste como 200 metros diâmetro parecido ao asteróide Apophis que em 2029 se aproximará da Terra a uma distância de 38.000 quilómetros. De acordo com os cálculos, para destruição, é necessário o impacto de um dispositivo nuclear, com a potência de saída de uma mega tonelada de TNT.

O impacto de uma tal força tornaria parte do asteróide em gás e gotículas líquidas, enquanto a outra parte iria desintegrar-se em fragmentos de menos de 10 metros. Este é o tamanho máximo para garantir a segurança da Terra.

"Deve-se acrescentar que as explosões nucleares no espaço são proibidas por uma convenção internacional, mas no caso de uma ameaça real para a humanidade, podem fazer uma excepção a esta regra", disse a colaborada da Universidade Estatal de TomskTatiana Galúshina.

Fonte: RT

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