Os astrónomos estão observando como uma estrela distante continua destruindo alguns exoplanetas que estão ao seu redor. Muitos receiam que o Sol um dia possa tornar-se parecido com uma anã branca chamada WD 1145+017 e destruir o Sistema Solar.
“Isso é algo que ninguém viu antes”, disse Andrew Vanderburg, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica em Cambridge, Massachusetts, EUA. Ele foi citado pelo jornal britânico Nature na quinta-feira (17).
Doutor Vanderburg e a sua equipa usaram um veículo espacial Kepler para fazer a descoberta.
Em outubro de 2015, os astrónomos anunciaram ter descoberto um objeto de pedra que se quebrou na espiral ao redor desta estrela distante. Foi o primeiro objeto de tamanho de exoplaneta que orbitou ao redor da anã branca.
Notaram que a luminosidade do WD 1145+017 que fica a 570 anos-luz reduz-se na constelação Virgo de quatro em quatro horas e disseram que, se calhar, um objecto orbitava a estrela a distância de 840 mil km que é duas vezes mais que é a distância entre a Terra e a Lua.
A descoberta esclarece o que pode acontecer ao nosso Sistema Solar quando o Sol deixa de arder.
“Um dia, o nosso Sol crescerá de uma forma rápida e se tornará uma estrela gigante vermelha, destruindo Mercúrio, Vénus e se calhar a Terra antes de se transformar numa anã branca”, disse o astrónomo Boris Gansicke da Universidade de Warwick ao portal Space.com.
Anãs brancas são a fase final da evolução de estrelas.
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