quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Rússia planeia usar satélite atmosférico Sova no Extremo Norte

O primeiro satélite atmosférico russo Sova (Coruja)

O primeiro satélite atmosférico russo Sova (Coruja), recentemente testado com sucesso, será utilizado principalmente nos projectos de desenvolvimento do Norte e da Sibéria, relata em entrevista à RIA Novosti Igor Denisov, diretor-geral do Fundo de Pesquisa Avançada.

"Esta é uma plataforma básica <…> – um satélite atmosférico movido a energia solar. Foi desenvolvido especialmente para a Rússia – um país nórdico, onde temos pouco sol. O satélite foi projectado para operação contínua nas latitudes do Extremo Norte, incluindo no Ártico" – explica Denisov.

Segundo ele, o satélite atmosférico, que pode operar em latitudes altas (pelo menos, até ao paralelo 70), poderá operar continuamente e será limitado apenas pelos recursos utilizados nos sistemas microeletrónicos a bordo. Ele também frisou que o Sova é uma base para testar tecnologias, permitindo que estas venham a ser usadas por outros satélites a desenvolver no futuro.

"No futuro próximo vamos construir um modelo de 27 metros de largura, que será capaz de funcionar [nas condições ainda mais setentrionais] acima do paralelo 70, onde não há sol, nas condições de noite polar. O futuro de tais aparelhos é muito promissor, especialmente se eles forem usados sobre áreas desabitadas do Norte e da Sibéria" – destaca Denisov.

O Fundo de Pesquisa Avançada da Rússia foi fundado em 2012 à semelhança da agência norte-americana DARPA, que promove inovações para as Forças Armadas dos EUA. No momento, o fundo está desenvolvendo mais de 50 projectos. Para tal, foram fundados laboratórios nas principais universidades e institutos científicos da Rússia.

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