Uma boa oportunidade para ver a lua... mas que vai afetar as condições de observação da chuva de meteoros das Gemínidas
A última lua cheia do ano é esta noite, já depois da meia-noite, e será também uma superlua. Ou seja, acontece numa altura em que o satélite está mais próximo da Terra - mais concretamente a uma distância inferior a 110% do perigeu da sua órbita - e vai parecer maior.
O satélite da Terra atinge a fase de lua cheia às 00.06, cerca de um dia e 37 minutos depois de ter passado pelo perigeu (o ponto mais próximo da Terra, a 358460,647 quilómetros).
Na quarta-feira a Lua nasce às 18.14. Nessa altura, vai parecer maior do que o habitual, também "porque estando próxima do horizonte vê-se mais ampliada, o que é apenas uma ilusão de ótica", salienta o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
"A melhor ocasião para se observar a superlua é no instante do seu nascimento, e o local ideal" é "aquele que tenha o horizonte desimpedido na direção NE, pois a lua nasce com o azimute 114º contado de Sul para Este".
A luminosidade da lua cheia pode, por outro lado, dificultar a observação da chuva de meteoros das Gemínidas - que decorre anualmente entre 4 e 17 de dezembro. Esta chuva acontece sempre que a Terra cruza a órbita do Asteroide Faetonte e é "bombardeada" com os detritos deixados por este.
A observação do pico das Gemínidas, segundo o OAL, ocorre na quarta-feira, com o número bastante elevado de 120 meteoros por hora. Mas "como no dia 14 a lua estará em fase de Lua Cheia, não haverá boas condições de observação", lê-se no boletim "O céu noturno de dezembro".
Fonte: DN
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