sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Casa Branca - Risco de impacto catastrófico com asteróide é ‘real’

Risk of catastrophic asteroid impact ‘real’ –  White House

Governo americano cria plano estratégico para lidar com possível impacto

A possível colisão de um asteróide de grandes proporções com o planeta é um assunto sério, tanto que a Casa Branca elaborou um plano estratégico para lidar com a situação. 

No documento “National Near-Earth Object Preparedness Strategy”, divulgado esta semana, a administração federal americana ressalta ser “improvável” que um impacto que ameace a civilização humana aconteça nos próximos dois séculos, mas o “risco de impactos menores, mas ainda assim catastróficos é real”.

Trata-se do primeiro plano oficial do governo americano para lidar com os objectos próximos da Terra (NEO, sigla em inglês). Com base em dados do Departamento de Defesa dos EUA, o relatório afirma que entre 1994 e 2013, 556 bolóidos de pequenas proporções, entre um e 50 metros de diâmetro, foram observados a penetrar a atmosfera do nosso planeta. 

E mesmo esses pequenos corpos possuem poder destrutivo.

Em fevereiro de 2013, um asteroide de aproximadamente 20 metros de diâmetro caiu perto da cidade de Chelyabinsk, na Rússia, liberando energia de quase 500 quilotoneladas de TNT, entre 20 e 30 vezes mais que as primeiras bombas atómicas. 

As estimativas indicam que existam pelo menos 10 milhões de objectos com a órbita próxima da Terra com diâmetro maior de 20 metros, mas que ainda não foram detectados. 

Em Tunguska, na Rússia, um objecto com diâmetro estimado em 40 metros explodiu perto da superfície do planeta, devastando 2 mil quilómetros quadrados de floresta, com energia entre 5 e 10 megatoneladas de TNT.

“Se um evento similar ocorrer sobre uma área metropolitana, poderia resultar em milhões de feridos e mortos”, afirma o documento. 

“Estimativas actuais dos NEOs dizem que existam mais de 300 mil objectos com mais de 40 metros”.

Uma decisão do Congresso americano exige que a Nasa identifique 90% dos objectos que ameacem colidir com a Terra com diâmetros maiores a 140 metros. 

Esses objectos podem libertar uma energia no mínimo de 60 megatoneladas de TNT, sendo mais poderosos que as mais modernas armas nucleares. Mas após duas décadas de pesquisas, apenas 28% desses asteróides foram identificados.

“Quando um NEO estiver em curso de colisão com a Terra e for identificado, teremos uma ameaça global que irá requerer a liderança dos EUA para estabelecer uma abordagem coordenada global para detecção, rastreio e caracterização assim como para deflexão e operações de destruição, se for necessário, e preparação para o caso de impacto”, diz o documento.

O plano estratégico possui sete pontos que devem ser alvo de políticas e esforços da administração federal americana: melhorar as capacidade de detecção, rastreio e caracterização dos NEOs; desenvolver métodos para desviar e destruir os NEOs; melhorar a integração de programas de modelagem e previsão; desenvolver procedimentos de emergência para cenários de impactos; estabelecer procedimentos de resposta e recuperação; e estabelecer protocolos de comunicação e coordenação.


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