quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Teoria da conspiração: missão espacial russa investiga realidade das alunagens

Superfície da Lua

Um grupo de engenheiros russos, encabeçado pelo entusiasta Vitaly Egorov, pretende construir e lançar um satélite para investigar a teoria da conspiração em torno das alunagens: o satélite vai tirar fotografias de pegadas e veículos exploradores na Lua.

"Estou escrevendo sobre o espaço há mais de 4 anos. Durante este período foi acumulado um vasto auditório (mais de 1,5 milhões de seguidores) interessado nas questões de exploração do espaço. Tendo em conta o apoio de leitores e desejando expandir minha área de trabalho, decidi que basta de vigiar outras pessoas e descrever seus avanços. Decidi passar da retórica para a prática. O objectivo do meu projecto consiste em lançamento da minha própria missão espacial", disse Vitaly. 

Segundo o autor, seu projecto vai acabar com as teorias de conspiração sobre alunagens, segundo as quais a informação sobre alunagens poderá ser falsa.


"A questão da presença de humanos na Lua é debatida ainda hoje na mídia e na Internet.
 <…> Não tenho dúvidas que as pessoas visitaram a Lua; mas o propósito do lançamento do satélite lunar consiste em obtenção de informação independente, que não dependa de convicções ou opiniões das pessoas", acrescentou Vitaly.

Objetivos da missão espacial de Egorov
Objectivos da missão espacial de Egorov 

De acordo com Vitaly, vários engenheiros aeroespaciais com bastante experiência estão envolvidos no projecto como voluntários. 

"Falando sobre prazos, temos que reconhecer que não nos encaixamos no horário. <…> Caso tudo corra bem, o lançamento poderá ter lugar em 2020", informou entusiasta. 

Entusiasta russo Vitaly Egorov
Entusiasta russo Vitaly Egorov 

Até ao momento, o grupo elaborou duas variantes para transportar o seu satélite até à Lua. A primeira variante será lançar o satélite em um foguete lunar (para a chamada órbita lunar transitória). A segunda variante consiste em o satélite ser lançado a partir de uma órbita geoestacionária, mas neste caso o satélite teria que ultrapassar 90% do caminho por si próprio, o que significa que iria necessitar grande quantidade de combustível.

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