Pelo menos cinco asteróides devem passar próximos ao planeta Terra até segunda-feira (13), segundo um relatório da Nasa (Agência Espacial Americana).
Assim como no dia 16 de fevereiro, quando um boato fez muita gente acreditar que um asteróide colidiria com o nosso planeta, não vai ser dessa vez que teremos esses objectos caindo na atmosfera terrestre.
O mais próximo a passar pela Terra será o 2017DA36, que passou esta sexta-feira (10), e tinha cerca de 40 metros de diâmetro. Ele chegou a uma distância de aproximadamente 1.536.000 quilómetros do planeta, isto é quase quatro viagens da Terra até a Lua.
O maior deles passa na segunda-feira. O 2017EK, com 68 metros de diâmetro, deve chegar a uma distância de 1.920.000 quilómetros do planeta - perto de cinco vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Não há que temer
Existem registos de queda de asteróides e cometas na Terra, algumas catastróficas, mas muito raras. Em 2013, por exemplo, um meteoro caiu na Rússia e deixou centenas de feridos. A última grande queda conhecida é a que provavelmente deu fim aos dinossauros há 65 milhões de anos.
Agências espaciais como Nasa e ESA (Agência Espacial Europeia) monitorizam a passagem dos asteróides e verificam se há possibilidades de colisões. Se verificados com antecedência, os objectos podem ser desviados antes de entrar na nossa atmosfera.
Não há previsão de um choque entre um NEA (como são chamados os asteróides que passarão perto da Terra) nos próximos anos. Só em 2017, devem acontecer mais de 65 aproximações com asteróides e nenhuma oferece riscos ao nosso planeta.
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