terça-feira, 14 de março de 2017

Descoberta rã fluorescente na América do Sul

A primeira rã fluorescente foi descoberta por cientistas do Museu de Ciências Naturais Bernardino Rivadavia, em Buenos Aires, Argentina.

Tudo aconteceu acidentalmente. Os cientistas estudavam a pigmentação de uma vulgar rã de árvore, comum nas zonas de floresta húmida e recolhida em Santa Fé, Argentina.

A certa altura, porém, perceberam que apontando-lhe luz negra (iluminação ultravioleta) ela se tornava fluorescente, publicando a descoberta num site da Academia das Ciências dos EUA. Sem luz apontada, a rã tem uma cor normal verde acastanhada.

Antes da descoberta, o pensamento científico dominante dizia que a substância que permite no caso desta rã a fluorescência não existia em anfíbios. Em animais terrestres, a fluorescência só era conhecida em alguns papagaios e escorpiões.

Falando à revista Nature, um cientista, Julián Faivovich, expressou sua esperança de que a descoberta inspire interesse no fenómeno. Agora, disse, os cientistas passarão a ter de levar consigo para as suas investigações uma lanterna de luz negra.

Fonte: DN

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