A primeira rã fluorescente foi descoberta por cientistas do Museu de Ciências Naturais Bernardino Rivadavia, em Buenos Aires, Argentina.
Tudo aconteceu acidentalmente. Os cientistas estudavam a pigmentação de uma vulgar rã de árvore, comum nas zonas de floresta húmida e recolhida em Santa Fé, Argentina.
A certa altura, porém, perceberam que apontando-lhe luz negra (iluminação ultravioleta) ela se tornava fluorescente, publicando a descoberta num site da Academia das Ciências dos EUA. Sem luz apontada, a rã tem uma cor normal verde acastanhada.
Antes da descoberta, o pensamento científico dominante dizia que a substância que permite no caso desta rã a fluorescência não existia em anfíbios. Em animais terrestres, a fluorescência só era conhecida em alguns papagaios e escorpiões.
Falando à revista Nature, um cientista, Julián Faivovich, expressou sua esperança de que a descoberta inspire interesse no fenómeno. Agora, disse, os cientistas passarão a ter de levar consigo para as suas investigações uma lanterna de luz negra.
Fonte: DN
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