segunda-feira, 27 de março de 2017

MENINO COM PARALISIA CEREBRAL RECUPERA TOTALMENTE ATRAVÉS DE TERAPIA COM SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL


Um transplante autólogo - um procedimento que se caracteriza pela utilização de células do próprio paciente - com recurso a sangue do cordão umbilical permitiu a uma criança dos Estados Unidos recuperar totalmente de uma anemia aplástica.

Durante o quinto mês de gravidez, a mãe de Tomas foi diagnosticada com pré-eclâmpsia, o que a forçou a ficar em repouso absoluto durante o resto da gravidez. Na 31.ª semana o batimento cardíaco do bebé começou a decrescer devido a uma contorção dupla no cordão umbilical. Nesta altura, os médicos tiveram de desencadear um processo de maturação dos pulmões do bebé de modo a poderem realizar uma cesariana de emergência.

Após o nascimento, Tomas teve de ser colocado numa incubadora nos cuidados intensivos neonatais porque os médicos verificaram que os pulmões não estavam suficientemente desenvolvidos. Nos dias que se seguiram ao parto, a incubadora à qual Tomas estava ligado apresentou uma anomalia, cortando o fornecimento de oxigénio. A falta de oxigénio causou uma paralisia cerebral espástica à criança.

Após a realização dos testes necessários ao sangue de cordão criopreservado, armazenado num laboratório familiar, com o objetivo de garantir que as células reuniam todas as condições para ser utilizadas, as mesmas foram enviadas para o Hospital da Universidade de Duke nos Estados Unidos.

Tomas foi inscrito no ensaio clínico para paralisia cerebral espástica liderado pela Dra. Joanne Kurtzberg, pioneira na transplantação de células estaminais do sangue de cordão umbilical.

Tomas anda e joga à bola

Tomas participou neste estudo durante um período de 3 anos. Alguns pacientes do estudo receberam as suas próprias células estaminais do sangue de cordão no início do mesmo. O grupo de controlo recebeu o mesmo transplante um ano depois. Durante este período de tempo, todas as evoluções relevantes foram registadas. Hoje, Tomas tem uma qualidade de vida semelhante a outras crianças de 5 anos. Apesar do diagnóstico inicial, Tomas pode agora andar e jogar à bola. Fala duas línguas e frequenta a escola.

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