sexta-feira, 10 de março de 2017

Sinais misteriosos podem mesmo ser prova de vida extraterrestre


Cientistas colocam a hipótese séria de pulsos de energia detetados serem criados por uma avançada tecnologia alienígena

Cientistas de Harvard acreditam que misteriosos sinais de energia que têm chegado à Terra podem ser uma prova da existência de extraterrestres que não está a ser analisada corretamente. As Fast Radio Burst (FRB), como ficaram conhecidas estes "pulsos" energéticos, têm levantado várias questões e teorias dentro da comunidade científica desde que foram detetadas pela primeira vez, em 2007.

Avi Loeb, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, diz que estes sinais podem estar a ser criados por uma avançada tecnologia alienígena - como um transmissor tão potente que sirva de propulsor para naves espaciais.

Os cientistas colocam a hipótese das FRB serem originadas para impulsionar naves que utilizam as ondas de luz da mesma forma que os barcos à vela utilizam o vento para se moverem no oceano, segundo o Independent. Sugundo os cálculos dos cientistas, a energia gerada é potente o suficiente para mover algo que pese milhões de toneladas.

"Isso é o suficiente para transportar passageiros vivos por distâncias intergalácticas", disse Manasvi Linga, também de Harvard. Desde 2007, foram registadas pelo menos 17 FRB.

"As FRB são extremamente brilhantes dada a sua pouca duração e origem a grandes distâncias e nós ainda não identificámos com confiança uma possível fonte natural", disse Loeb. "Vale a pena considerar e investigar uma origem artificial".

Num artigo que será publicado na revista científica Astrophysical Journal Letters, mas que já foi disponibilizado na internet pela biblioteca da Universidade Cornell, os professores Avi Loeb e Manasvi Lingam defendem que as FRB podem ter sido mal interpretadas até agora.

Os dois cientistas acreditam que com o equipamento certo conseguiriam descobrir mais sobre este fenómeno.

Caso se confirme tratar-se de sinais de seres extraterrestres, tratae-se-á de uma civilização muito mais avançada do que a nossa. Os cientistas estimam que um emissor capaz de gerar os sinais que estamos a captar ocuparia uma área duas vezes maior do que a superfície da Terra -- para conseguir captar energia solar suficiente para tão potentes impulsos. Além disso, a máquina precisaria de ser arrefecida, com muita água, para não derreter.

Loeb explica que estas teorias precisam de ser aprofundadas e garante que, para tal, não importa se ele acredita ou não em extraterrestre.

"Ciência não é uma questão de crença, é uma questão de prova", disse o professor. "Decidir o que está provavelmente à frente do tempo limita as possibilidades. Vale a pena colocar as ideias cá fora e deixar os dados serem os juízes".

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