terça-feira, 7 de março de 2017

Telepatia. Pode controlar este robô com a mente


Não é necessário carregar em nenhum botão ou até falar, pois o robô é guiado pelas ondas cerebrais

Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) criaram um dispositivo que permite controlar as ações de um robô através do pensamento. O protótipo capta as ondas cerebrais e emite automaticamente uma mensagem para o robô quando este está prestes a cometer um erro, fazendo-o parar e corrigir a ação.


Esta tecnologia representa um grande avanço na comunicação telepática entre humanos e robôs, conforme os investigadores contaram ao Financial Times.

"Imaginem poder dizer a um robô para fazer instantaneamente uma certa ação, sem ter de escrever nenhum comando, carregar em nenhum botão ou até dizer uma palavra", disse Daniela Rus, diretora do laboratório de Ciência Computacional e Inteligência Artificial do MIT. "Uma abordagem simplificada destas melhoraria as nossas capacidades para supervisionar robôs industriais, carros autónomos e outras tecnologias que ainda não foram inventadas", continuou, imaginando outras aplicações para esta inovação.


Para os testes, o protótipo, chamado Baxter, foi ligado a um chapéu com elétrodos para medir a atividade cerebral dos 12 voluntários, tal como numa eletroencefalografia. De seguida, em frente aos mesmos voluntários, o Baxter colocava objetos dentro de duas caixas - uma para tintas e outra para fios.

Cada vez que o robô estava prestes a cometer um erro, metendo um objeto na caixa errada, recebia uma mensagem a partir do cérebros dos voluntários e parava ou corrigia a sua ação.


A equipa do MIT, em colaboração com neurocientistas da Universidade de Boston, programaram o Baxter para ler, em um centésimo de segundo, os sinais que o cérebro emite sempre que deteta um erro.

"Enquanto observas o robô, tudo o que tens de fazer é concordar ou não concordar com o que ele faz", explicou Daniela Rus. "Não é preciso nenhum treino para pensar de um certo modo. A máquina adapta-se a ti e não o contrário."

Se o robô ainda assim cometesse um erro recebia um segundo sinal do cérebro para perceber que se tinha enganado. Segundo o Quartz, o Baxter também fica corado quando é apanhado em falso.

Os cientistas admitem que neste caso o robô tem apenas duas opções de ação e que no futuro terão de ser testados cenários mais complexos.

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