quarta-feira, 5 de abril de 2017

Empresa sueca implanta microchips nos funcionários

Empresa sueca implanta microchips nos funcionários

Epicenter. Assim se chama a empresa sueca que está a implantar nos seus trabalhadores microchips que funcionam como uma espécie de chave. E já são mais de 150 os profissionais que quiseram experimentar.

O processo é mais simples do que se pode imaginar. Basta uma simples injeção, quase indolor, na lateral da mão, para implantar o microchip com a dimensão de um grão de arroz no funcionário. 

Submeter-se ao implante do microchip é opcional, mas a verdade é que já são mais de 150 os funcionários que aderiram. E porquê? De acordo com o cofundador e CEO da Epicenter, Patrick Mesterton, é tudo por uma questão de conveniência.

"Basicamente, isto substitui um monte de coisas que transportamos, outros dispositivos de comunicação, cartões de crédito ou chaves”, afirmou Mesterton à CNBC

O implante funciona como chave para abrir portas, identificação para impressoras ou até mesmo como método de pagamento no bar da empresa.

Na verdade, a tecnologia em si não é nova. Estes microchips são semelhantes ao que já é possível realizar com alguns cartões multibanco e funcionam como algumas funcionalidades do smartphone. 

Uma vez que se trata de um implante passivo, apenas transmite informação e não consegue receber.

Mas algumas questões mais controversas têm sido levantadas. Este método pode ter problemas ligados à privacidade e à segurança dos trabalhadores com implante.

Estes chips podem gerar informação sobre as vezes que o funcionário esteve no local de trabalho ou o que é que comprou em determinado local.

O microbiologista no Instituto Karolinska em Estocolmo, Ben Libberton, alerta para os perigos face aos hackers que, com estes chips, podem conseguir obter informação confidencial.

“A informação que podemos obter através destes chips é muito diferente daquela que pode ser retirada de um smartphone. Teoricamente é possível obter informação sobre a nossa saúde, sobre os nossos hábitos, com que frequência costumamos estar a trabalhar, quantas pausas fazemos e outras coisas semelhantes”, explica o microbiologista.

A Epicenter, um espaço de co-working sediado em Estocolmo, começou o processo de implantação de microchips em 2015.


Fonte: RTP Noticias

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