domingo, 11 de junho de 2017

A primeira multa de trânsito foi passada há 2800 anos e doeu mais que perder a carta


O automóvel foi inventado há mais de 140 anos, e desde então, conduzir um passou a obrigar a pessoa que está aos comandos a ter certos cuidados e obrigações para com os outros indivíduos, sejam os que se deslocam a pé, ou os que circulam noutro veículo. Quem fizer uma infração, tem que cumprir uma pena, geralmente um pagamento pecuniário, ou a perda da habilitação para conduzir.

Mas as regras de trânsito não se aplicam somente a automóveis e outros veículos com motor. Aliás, mesmo quando os carros eram puxados por cavalos, já existia legislação a cumprir há séculos. Literalmente, há séculos. A primeira legislação sobre circulação de carros foi feita no tempo da República Romana. Em 45 a.C., Gaio Júlio César, o ditador da República Romana, criou a Lex Julia Municipalis, que incluía limitações à circulação de carroças para uso privado dentro da cidade de Roma.

Mas a primeira infração de trânsito é mais antiga. Mesmo sem regras específicas que o proibissem, um condutor de uma carroça foi condenado por embriaguez no Antigo Egito, há 2800 anos. A sentença foi descrita num papiro, onde o condutor foi considerado culpado de chocar com uma estátua e atropelar uma criança. A pena não foi leve: o infrator foi enforcado à porta da taberna onde se embriagou e o seu cadáver não foi recolhido para ser despedaçado por aves de rapina. Por isso, da próxima vez que receber uma multa, fique contente por não viver no Antigo Egito.

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