domingo, 6 de agosto de 2017

Maior catástrofe da história da aviação foi evitada por 18 metros

Resultado de imagem para Airbus A320 da Air Canada

Aeronave conseguiu escapar ao desastre por apenas 18 metros, o que equivale a poucos segundos.

Podia ter sido a maior catástrofe da história da aviação mas, felizmente, não passou de um enorme susto. Um Airbus A320 da Air Canada esteve perto de aterrar na pista errada, no aeroporto de São Francisco, onde outros quatro aviões aguardavam autorização para descolar. As fotografias e os dados do National Transportation Safety Board (NTSB), organismo que investiga acidentes de aviação, entre outros meios de transporte, divulgados esta quinta-feira, indicam que a aeronave conseguiu escapar ao desastre por apenas 18 metros, o que equivale a poucos segundos, noticia o The Guardian.

O Airbus foi avistado pelos tripulantes de um avião da United Airlines que se prontificaram a alertar os controladores de tráfego aéreo para o que estava a acontecer, enquanto os pilotos do avião das Phillippine Airlines ligaram as luzes de aterragem com o objetivo de avisar os pilotos da companhia canadiana, que deveriam ter aterrado na pista principal, segundo a ordem que lhes foi transmitida pelos controladores.

O caso deu-se no dia 7 de julho, por volta da meia-noite. Os pilotos questionaram a torre de controlo sobre a aterragem, que acabou por ser abortada quando os responsáveis da torre se deram conta que o avião da Air Canada se encontrava na pista errada. Passado 15 minutos, o Airbus aterrou em segurança na pista que lhe foi indicada. “Foi perto, muito perto”, disse John Cox, um piloto reformado, citado pelo The Guardian, referindo-se à distância a que o avião se encontrava da pista de aterragem.

A causa que levou a quase uma tragédia ainda não foi determinada, mas ao que o jornal britânico apurou, o avião ter-se desviado da sua rota levou a que o sistema do aeroporto não conseguisse detetar a sua presença. A NTSB frisou a experiência dos pilotos do Airbus A320: o comandante já conta com mais de 20 mil horas de voo e o co-piloto com mais de 10 mil horas. Quando questionados, os tripulantes referiram que não se recordavam dos outros aviões mas sabiam que algo não estava bem.



Fonte: JE

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