sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Sonda Curiosity encontra nova evidência sobre possível vida em Marte

A sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (AEE), capturou imagens impressionantes de rastros da catástrofe que afetou Marte 3.500 milhões de anos atrás. A forte inundação criou um canal de 3.000 quilômetros de longitude e de 25 quilômetros de largura

Novos dados recolhidos pela NASA, pela sonda espacial Curiosity Mars, reforçam evidência a respeito da possibilidade da existência de vida em Marte.

Num estudo publicado na revista Journal of Geophysical Research: Planets, pesquisadores da agência espacial EUA fazem referências a indicadores de actividade hidrotérmica em rochas sedimentares numa cratera do Planeta Vermelho, o que por sua vez amplia o espectro de condições para a habitabilidade.

De acordo com os cientistas, as concentrações de zinco e germânio encontrada na cratera Gale são de 10 a 100 vezes maiores que aquelas existentes na parte externa do planeta. Os dois elementos químicos aparecem frequentemente juntos na Terra, em depósitos hidrotérmicos que contêm enxofre.

Principal autor do novo estudo, o geólogo Jeff Berger, da Universidade de Guelph (Canadá), sustenta que as elevadas concentrações de zinco e germânio na cratera Gale podem, eventualmente, explicar-se por efeitos de actividade hidrotérmica na região.

"Há calor e há produtos químicos… e basicamente comida para a vida", disse Berger, referindo-se a micróbios que, na Terra, costumam ser encontrados em condições semelhantes às encontradas pela sonda Curiosity Mars. A próxima série de dados recolhidos pelo equipamento visa determinar isso com maior precisão.

Os ambientes térmicos extremos são na Terra o habitat de uma ampla gama de micróbios, estes adaptados a viver em tais condições. Além disso, esses organismos podem ter sido alguns dos primeiros a evoluir no nosso planeta.

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