terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Descontrolada estação espacial chinesa esconde grande ameaça

Satélite no espaço (imagem referencial) 
 
Prevê-se que o laboratório chinês Tiangong-1, de 8,5 toneladas, entre na atmosfera terrestre em março deste ano.

A estação espacial chinesa Tiangong-1, descontrolada desde março de 2016, representa um perigo não apenas pela iminente queda de seus restos na superfície terrestre, mas também pela possível dispersão de substâncias altamente tóxicas.

De acordo com uma recente previsão do Centro de Estudos de Órbitas e Reentrada de Destroços da corporação Aerospace (CORDS, na sigla em inglês), o laboratório chinês de 8,5 toneladas poderia conter dentro de si restos de um perigoso combustível chamado hidrozina.

"A bordo da nave espacial pode haver uma substância altamente tóxica e corrosiva chamada hidrozina, que pode sobreviver à entrada na atmosfera. Para sua segurança, não toque em nenhum resíduo que possa encontrar no chão, tampouco inale os vapores que este possa emitir", advertiu o CORDS.

De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês), o contacto com esta substância pode provocar uma série de sintomas que incluem convulsões, cegueira temporária e coma nas pessoas. Em fevereiro de 2008, os Estados Unidos destruíram um descontrolado satélite espião, alegando que o seu depósito de combustível estava cheio de hidrozina.

Cientistas apontam que os restos do Tiangong-1 — que será substituído pelo laboratório Tiangong-2- vão cair na Terra em meados de março de 2018. A maior parte da área que será atingida abrange o oceano, mas mantém-se uma probabilidade de 1 em 10.000 de que os destroços atingem uma área povoada.
 
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