sexta-feira, 13 de julho de 2018

NASA capta FOTOS de raríssimo asteroide perigoso para Terra

Resultado de imagem para 2017 YE5

Os astrónomos da NASA receberam as primeiras fotos de um asteroide próximo à Terra, 2017 YE5, que se descobriu ser um objeto binário, cada metade do qual tem origem e composição diferentes.

O asteróide foi descoberto em dezembro do ano passado pelo Observatório Oukaimeden, de Marrocos, e foi considerado um objecto perigoso para a Terra, mas bastante comum.

O astro está no catálogo PHA (Potentially Hazardous Asteroids, Asteróides Potencialmente Perigosos, em português) — a lista de objectos que representam uma ameaça potencial para a vida terrestre. Para entrar na lista, um corpo celeste deve aproximar-se da Terra a uma distância de pelo menos oito milhões de quilómetros, ser bastante grande para não se destruir na atmosfera e ser capaz de causar uma catástrofe pelo menos a nível regional.

Em junho deste ano, o 2017 YE5 aproximou-se outra vez da Terra, passando a uma distância de 6 milhões de quilómetros do nosso planeta, o que deu aos cientistas uma chance única de estudar sua estrutura e forma.

Imagens do asteroide binário 2017 YE5 captadas pelo Observatório de Arecibo e pelo Observatório de Green Bank

Com ajuda do potente Radar do Sistema Solar Goldstone (GSSR) da NASA, na Califórnia, e do radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, os cientistas "dispararam" contra o asteróide feixes de ondas de rádio, obtendo dados sobre a forma exacta do astro e mais alguns detalhes.

As observações resultaram em muitas surpresas. Em primeiro lugar, o asteróide acabou sendo muito maior do que pensavam, sendo constituído por duas metades de tamanho mais ou menos igual. Com 900 metros de diâmetro cada, as metades dão uma volta uma em torno da outra em cerca de 20-24 horas.

Estas características fazem com que o 2017 YE5 possa ser considerado um dos planetas pequenos mais raros e únicos do Sistema Solar — asteróides binários "equilibrados". No total, os cientistas descobriram apenas quatro objectos similares em toda a história da humanidade.

Além disso, as metades do asteróide são formadas por rochas diferentes o que o distingue significativamente dos outros asteróides binários.

Os cientistas desconhecem por enquanto como é que se formou este corpo celeste. Se os astrónomos conseguirem medir sua densidade, composição química e outras características, o enigma poderá ser revelado.


Fonte: Sputnik News

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