quarta-feira, 15 de novembro de 2017

'Prova mais antiga' da vida na Terra é finalmente encontrada na Austrália

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Há pouco, arqueólogos conseguiram encontrar fósseis de pelo menos 3700 milhões de anos, que coincidem com a idade dos primeiros organismos unicelulares.

Uma equipe de pesquisadores do Departamento de Indústrias Primárias, Parques, Água e Meio Ambiente da Tasmânia (DPIPWE, na sigla em inglês), em parceria com a universidade do estado australiano, descobriu extraordinários estromatólitos vivos nas profundidades da Área do Património Mundial de Terras Selvagens da Tasmânia, comunica a revista científica The Daily Galaxy.

A descoberta sugere pistas sobre como prosperaram por milhões de anos, mas desapareceram rapidamente de todos os cantos da Terra. "Estromatólitos fósseis são a evidência mais antiga da vida na Terra: surgiram há 3700 milhões de anos!", assinalou Bernadette Proemse, investigadora principal da Universidade da Tasmânia.

Cientistas encontraram os estromatólitos durante um estudo das humidades cársicas relacionadas à turfa, um tipo de pântano incomum, que surge somente em solos de calcário e rochas de carbonato similares.

Os estromatólitos possuem uma relevante importância, já que constituem uma das primeiras provas da origem de vida, que são estruturas organosedimentares litificadas e laminadas, formadas pela actividade de microrganismos que pegam e fixam o lodo ou produzem a precipitação de minerais.

"A descoberta de estromatólitos vivos na Tasmânia é altamente significativo, porque estes são raros em nível mundial e não eram conhecidos anteriormente na região, excepto como fósseis antigos", assegurou Roland Eberhard da Divisão de Patrimônio Natural e Cultural do DPIPWE.

Proemse destacou que "a descoberta revela um ecossistema único e inesperado num vale remoto no sudoeste". A cientista frisou também que, através de um exame mais detalhado, constatou-se que estes montículos se construíram parcialmente de estromatólitos vivos, o que tornou a descoberta ainda mais interessante.

Um factor crítico na capacidade de estromatólitos para sobreviver no deserto da Tasmânia é o fluxo de água altamente mineralizada que mana desde os montículos, já que desafia outras formas de vida.
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