quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Cientistas descobrem dois planetas “habitáveis” a 39 anos-luz da Terra


Uma equipa de cientistas descobriu dois planetas que podem, em teoria, ter condições para albergar vida semelhante à que existe na Terra, sendo, portanto, possivelmente habitáveis.

Os planetas fazem parte de um grupo de sete, descobertos o ano passado, e todos giram em torno de uma fraca estrela anã chamada Trappist-1. Desde essa descoberta que vários cientistas se têm questionado e procurado semelhanças com a Terra, visto que nunca foram descobertos, de uma só vez, tantos planetas de um tamanho semelhante ao da Terra em volta da mesma estrela, ou numa zona onde temperaturas extremas não acabem, logo à partida, com as hipóteses de existir vida, explica o Guardian.

Foi também a partir da descoberta feita em 2017 que surgiu a ideia de que, em toda a Via Láctea, poderiam existir tantos planetas como a Terra e os cientistas depressa foram analisar o sistema da Trappist-1. O sistema de Trappist-1 está a 39 anos-luz da Terra.

Amy Barr e a sua equipa, na Hungria, criaram modelos matemáticos dos sete planetas e do seu interior, concluindo que seis deles provavelmente têm água. Foram também criados modelos de possíveis órbitas para criar projeções das temperaturas, à superfície, de cada um dos planetas.

No trabalho, que vai ser publicado no Astronomy & Astrophysics, a equipa concluiu que os planetas “d” e “e” são os mais prováveis de serem habitáveis. A equipa denominou cada planeta com uma letra do alfabeto.

Os planetas “d” e “e” têm temperaturas “razoáveis”, de acordo com Barr. O Guardian explica também que “d”, de acordo com as estimativas dos cientistas, terá uma temperatura à volta dos 15 graus celsius. O planeta “e” é mais frio, com “temperaturas parecidas as da Antártida, mas também razoáveis”.

A existência, nos dois planetas, de um tipo de calor e aquecimento que também está relacionado com as marés, e que é essencial para a vida num planeta, além de o aquecer, tem encorajado os cientistas a procurarem e procurarem cada vez mais, como foi o caso. E como a NASA está ainda para lançar a nova geração de telescópios espaciais, cientistas como os da equipa de Amy Barr recorrem aos computadores para decifrar, ou tentar decifrar, este tipo de enigmas.

Ler mais AQUI

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...