terça-feira, 20 de novembro de 2012

Veja as 61 galáxias mais próximas da Terra


(clique na imagem para ver em detalhe as galáxias e toda a informação sobre cada uma delas)

Têm formas, dimensões e cores muito variadas e são as 61 galáxias mais próximas da Terra, que acabam de ser reveladas em detalhe pelos telescópios espaciais Herschel e Spitzer.

As fotos das 61 galáxias localizadas mais perto da Terra, do Sistema Solar e da Via Láctea podem agora ser vistas em detalhe, graças aos dados recolhidos pelos telescópios espaciais de infravermelhos Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), e Spitzer, da NASA.
As galáxias têm formas e dimensões muito variadas, estão situadas a distâncias entre 10 a 100 milhões de anos-luz da Terra, podem ser vistas uma a uma ou em conjunto, organizadas num diagrama em forma de garfo conhecido por Classificação de Hubble, criado em 1926 pelo famoso astrónomo americano Edwin Hubble, que deu o nome ao conhecido telescópio espacial.
 Clique primeiro no diagrama e depois em cada galáxia, onde surge uma ficha com a foto ampliada no infravermelho e na luz visível, bem como informação sobre o seu nome, classificação, distância, tamanho, localização no espaço e constelação a que pertence. As galáxias foram observadas pelos telescópios espaciais Herschel e Spitzer no âmbito dos programas KINGFISH e SINGS.
A classificação do astrónomo Edwin Hubble 
No Diagrama de Hubble as galáxias, consideradas os blocos constituintes fundamentais do Universo, são classificadas pela sua forma, sendo divididas em quatro grandes grupos: elípticas, lenticulares, espirais e irregulares, representadas respetivamente pela letra E, por S0, pela letra S e por Irr.
As lenticulares possuem um núcleo central e um disco, mas não têm braços em espiral. As espirais dividem-se ainda em espirais comuns ou não barradas (representadas por SA) e espirais barradas (representadas por SB), isto é, galáxias com o núcleo cortado por uma barra de poeira, gás e estrelas, como a Via Láctea.
Esta classificação é considerada hoje demasiado simplista pelos astrónomos, mas continua a ser uma base importante para uma teoria coerente da evolução das galáxias. 
As imagens das galáxias no infravermelho permitem estudar em detalhe a formação das estrelas, a emissão de poeiras e a distribuição de estrelas em cada galáxia. A luz das estrelas mais antigas surge a azul nas fotos, enquanto as manchas de luz vermelha e verde são produzidas pelas nuvens de poeira que envolvem as estrelas recém-nascidas.  

Fonte: Expresso

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