Uma cientista advertiu que, se um asteroide caísse no oceano Atlântico, poderia "provocar o caos", criando uma série de ondas gigantes que devastariam as regiões costeiras, afectando milhões de pessoas.
Os asteroides sempre desempenharam um papel importante na formação de muitos planetas. Milhões destes corpos rochosos voam pelo espaço no Sistema Solar, orbitando o Sol. Suas colisões, conhecidas como eventos de impacto, são destruidoras mas também podem contribuir para formar planetas.
Cientistas da NASA monitorizam constantemente o espaço em busca de Objectos Próximos à Terra (NEO, na sigla em inglês) e Objectos Potencialmente Perigosos (PHO) que podem representar ameaça para a existência da vida no nosso planeta, informa o jornal britânico Express.
A doutora Natalie Starkey propôs no seu livro "Catching Stardust" uma nova teoria sobre o que aconteceria se uma rocha espacial gigantesca atingisse um dos oceanos da Terra.
"Se fracassarmos no futuro em proteger o planeta de ameaças vindas do espaço, então poderemos esperar um impacto de um grande asteroide ou cometa, causando estragos na superfície da Terra e resultando em grandes mudanças globais e altas taxas de mortalidade", adverte a investigadora.
"Um cometa ou asteroide ao atingir um dos oceanos poderia provocar tsunamis gigantes, resultando na destruição completa das regiões costeiras", ressalta a cientista.
Se imaginarmos a ondulação provocada pelo lançamento de uma pedra em um lago, sem quaisquer obstáculos pelo caminho, as ondas só param ao chegar à margem do lago.
"Imagine agora o mesmo cenário em uma escala maior, um asteroide de vários quilómetros de diâmetro, atravessando o nosso espaço a uma velocidade superior de 64 mil quilómetros por hora e impactando um dos oceanos", diz ela.
O efeito é o mesmo, só que desta vez a 'beira do lago' seriam enormes cidades habitadas por milhões de pessoas, e a infraestrutura urbana seguramente não conseguiria suportar toda essa enorme massa de água.
O asteroide Bennu, por exemplo se aproxima muito perto da Terra uma vez em cada 6 anos. Por causa da sua proximidade do nosso planeta existe alta probabilidade de que Bennu impacte a Terra no final no século XXII.
Fonte: Sputnik News
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