Imagem do cometa 67P captada pela sonda Rosetta no dia 7 de julho |
A poucos dias da sonda Rosetta completar um ano em órbita no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, os cientistas e investigadores envolvidos no projeto reuniram-se em Roma (Itália) para analisarem e discutirem as descobertas feitas até agora pela sonda.
Onze instrumentos diferentes da sonda estão a estudar o cometa em diferentes comprimentos de onda (infravermelhos, ultravioleta, micro-ondas e ondas de rádio), a captar imagens de alta resolução da superfície e a reunir informação sobre a forma, densidade, temperatura e composição química do cometa 67P.
No vídeo (abaixo, em inglês) divulgado pela Agência Espacial Europeia (ESA), os investigadores responsáveis por três instrumentos diferentes (a câmara Osiris, o instrumento de micro-ondas MIRO e o espectrómetro VIRTIS) destacam as diferentes descobertas feitas até ao momento.
Vapor de água
Pela primeira vez num cometa, são observáveis diferentes camadas orgânicas. O núcleo do cometa 67P revela diversidade, assim como a sua superfície também apresenta diferentes estruturas e pelo menos 19 regiões distintas só no hemisfério norte, o que representa "um recreio para os geólogos", dizem os investigadores.
A câmara Osiris captou imagens de um vale de 500 metros de profundidade e de vários poços com mais de 200 metros de profundidade.
Os instrumentos MIRO e VERTIS analisaram as poeiras e monitorizaram a atividade do cometa no espaço, e fizeram uma descoberta impressionante: foi encontrado e mapeado vapor de água à volta do cometa.
Quando a zona mais sombria do 67P/Churyumov-Gerasimenko é exposta ao sol, o cometa liberta vapor de água.
Os investigadores mostram-se muito entusiasmados com estes dados recolhidos pela sonda Rosetta e afirmam que os maiores avanços ainda estão para vir, mediante o cruzamento das diferentes investigações que estão a ser feitas um pouco por todo o mundo e que vão permitir uma imagem e uma análise completa do cometa.
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