domingo, 27 de maio de 2018

Descoberto o quarto elemento magnético da tabela periódica

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O ruténio é o quarto elemento da tabela periódica com propriedades magnéticas em temperatura ambiente.

Uma simples experiência realizada por cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, resultou na descoberta de um novo elemento magnético. A pesquisa comprovou que o ruténio (Ru) é o quarto elemento da tabela periódica com propriedades magnéticas em temperatura ambiente.

Um elemento como este tem uma função ativa na nossa sociedade. O ruténio pode intervir na melhoria de sensores, dispositivos relacionados à memória dos computadores e, claro, em materiais magnéticos.

Até ao momento, apenas três elementos tinham esta capacidade: ferro, cobalto e o níquel. O gadolínio, também tem esta capacidade, mas não em temperatura ambiente. Aos 8ºC, o elemento já deixa de ter esta propriedade.

Atualmente, estes elementos são constantemente usados para a indústria eletrónica, sobretudo para funções relacionadas a eletromagnetismo, ou seja, a capacidade de criar correntes elétricas a partir da variação do campo magnético, por indução.

Na indústria, são utilizados para aplicações como sensores, motores elétricos, geradores, HDs e, mais recentemente, memórias spintrónicas. No entanto, a grande colaboração do material é na produção de novas tecnologias para o armazenamento de dados.

“O magnetismo é sempre incrível e provou novamente o quão incrível consegue ser. Estamos empolgados e agradecidos por sermos o primeiro grupo a adicionar o quarto elemento ferromagnético à temperatura ambiente à tabela periódica”, disse o professor de eletricidade da Universidade de Minnesota e supervisor do projeto, Robert F. Hartmann.

A procura de novos elementos magnéticos é uma constante na indústria eletrónica, que vê nas matérias-primas tradicionais, como o ferro, uma limitação para o desenvolvimento de novos dispositivos. A descoberta do ruténio abre um leque de novos caminhos para estudos relacionados com o armazenamentos de dados.

O estudo foi publicado recentemente na Nature.

Fonte: ZAP

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