Omnipresença dos algoritmos projetados para reforçar os nossos interesses também garante que vemos pouco do que é novo, diferente e desconhecido.
A sua vida está planeada, não da maneira que pensa mas através de algoritmos preditivos que restringem a perspetiva e as escolhas.
A internet, auxiliada por algoritmos prevê o que procuramos, compramos, ouvimos, lemos, assistimos e até mesmo com quem queremos namorar e casar, encontrando algo que seja semelhante ao que gostámos no passado.
A omnipresença dos algoritmos projetados para reforçar os nossos interesses, também garante que vemos pouco do que é novo, diferente e desconhecido. Em vez de nos tirar da nossa zona de controlo, a revolução digital está a fazer com que cada um de nós viva feliz no seu próprio mundo, fechando oportunidades de originalidade, espontaneidade e aprendizagem.
As consequências de viver no nosso algoritmo habilitado não são triviais, intelectual e socialmente estamos a pagar um preço.
Tomemos, por exemplo, a recente eleição presidencial nos EUA, onde as radicais polarizações políticas se tornaram, sem dúvida, mais enraizadas e cada vez mais evidentes, vivendo os americanos vidas e versões diferentes do mesmo país.
O problema da “estreiteza mental” cruza-se em matéria de negócios e liderança, verificando-se em pesquisa que, a abertura de espírito melhora a sensação de bem-estar e leva também a melhores decisões.
Um recente artigo publicado no Strategic Management Journal ilustra a importância do processo explorar novas oportunidades apesar do conhecimento pré-existente nos permitir prestar atenção e explorar oportunidades inesperadas pela estreita relação com a matéria.
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