quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Estudo mostra que é mesmo possível desviar a órbita de um asteroide

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Usar um projétil para desviar a órbita de um asteroide e evitar um confronto com a Terra seria possível, dependendo da sua composição, densidade e estrutura interna, revela um estudo do Instituto de Estudos do Espaço (IEE-CSIC).

O estudo, publicado na revista “The Astrophysical Journal”, fornece informações sobre os efeitos que teria o impacto de um projétil sobre um asteroide.

A investigação, que tem como objetivo investigar como é que seria possível desviar um asteroide para que não chegue a colidir com a Terra, centrou-se no asteroide Chelyabinsk, que explodiu em 2013 sobre o céu da Rússia, após atravessar a atmosfera.

Os cientistas do IEE-CSIC realizaram as medições das propriedades mecânicas do asteroide no laboratório de nanoindentação liderado por Jordi Sort, da Universidade Autónoma de Barcelona, em Espanha.

Segundo os resultados deste estudo, a composição, a estrutura interna, a densidade e outras propriedades físicas do asteroide são fundamentais para determinar o êxito de uma missão na qual seria lançado um projétil para desviar a órbita de um asteroide perigoso.

O Meteorito de Cheliabinsk

No dia 15 de fevereiro de 2013, um asteroide de aproximadamente 18 metros de diâmetro explodiu sobre a cidade russa de Chelyabinsk, criando milhares de meteoritos que caíram na Terra e libertaram a energia de várias bombas atómicas.

A fragmentação do meteorito de Chelyabinsk na atmosfera da Terra demonstrou que o nosso planeta atua como um escudo eficiente, embora mais de mil meteoritos com uma massa total superior a uma tonelada tenham atingido o solo.

Apesar de ser um asteroide pequeno, a onda de choque que ocorreu quando o objeto penetrou na atmosfera a uma velocidade supersónica causou centenas de feridos e grandes danos materiais.

O meteorito Chelyabinsk é de uma classe conhecida como condrito ordinário e foi escolhido para ser analisado porque, de acordo com os cientistas, pode ser considerado representativo dos materiais que compõem a maioria de asteroides potencialmente perigosos para a Terra.

Segundo os especialistas, estes asteroides sofreram várias colisões antes de alcançar a Terra e, por isso, os minerais que os compõem estão misturados e aumentam a sua consistência.

Assim, o que até agora não passava de uma ideia para guiões de filmes de ficção científica como Armageddon e Impacto Profundo fará suspirar de alívio quem acreditar no cientista russo que diz um asteroide vai destruir o nosso planeta já este mês.

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