terça-feira, 27 de junho de 2017

Asteroide pode apanhar-nos de surpresa e arrasar cidades, alertam astrofísicos


O festival de ciência que decorreu na semana passada na Noruega foi pródigo em alertas para a humanidade: é bem possível que uma colisão de um asteróide destrua qualquer das grandes cidades da Terra

Primeiro foi Stephen Hawking a considerar que a humanidade tem 30 anos para começar a sair da Terra, antes de ser expulsa por um asteroide, pela subida das temperaturas ou pela sobrelotação do planeta. No festival de ciência que decorreu na Noruega, e que terminou sexta-feira, no "Dia do Asteroide", em memória da queda devastadora de um asteroide, em 1908, na região siberiana de Tunguska, o renomeado cientista garantiu que não se trata de ficção científica: "É uma garantia pelas leis da física e da probabilidade."

Depois foi a vez do professor Alan Fitzsimmons fazer eco das preocupações de Hawking, lembrando que um evento semelhante ao de 1908 pode repetir-se a qualquer momento. Na altura, a explosão destruiu 80 milhões de árvores numa área de 2 mil quilómetros quadrados, sem causar vítimas. Se tivesse caído numa cidade, a devastação teria sido enorme.

Fitzsimmons sublinha que os astrónomos têm detetado milhares de objetos potencialmente perigosos, mas que é possível que o "próximo Tunguska nos apanhe de surpresa". "E apesar de sermos muito melhores a descobrir grandes asteroides, isso não nos adianta se não estivermos preparados para fazer alguma coisa quanto a isso", concluiu.

Os alertas dos astrofísicos surgiram na mesma semana em que o Asteroide 441987, com um diâmetro de mais de 200 metros, passou mais uma vez "próximo" da Terra, a cerca de 3 milhões de quilómetros. Descoberto em julho de 2010, deverá passar pelo planeta todos os anos até 2022.

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