O Dornier Do 27 é um avião monomotor, asa alta, trem de aterragem convencional fixo com a capacidade de transportar seis passageiros ou o equivalente em carga.
Este aparelho foi desenvolvido a partir do Do 25, um aparelho projectado a pedido do governo espanhol. Os militares alemães gostaram do aparelho e encomendaram uma versão com um motor Continental de seis cilindros, debitando 270 CV, o Dornier Do 25 P2C.
A CASA em colaboração com a oficina Técnica Dornier projectaram um novo modelo a que chamaram Do 27.
Emprego na Força Aérea Portuguesa
Entraram ao serviço em Dezembro de 1961. Foram adquiridas 146 aeronaves. Foram utilizados na Guerra do Ultramar, onde eram conhecidas por DO (pronunciando-se: Dê-Ó) , nas três frentes com missões de transporte de passageiros, evacuação de feridos, reconhecimento aéreo e transporte de correio. Esporadicamente foram utilizados em missões de apoio utilizando foguetes ofensivos montados sob as asas.
Avião monomotor de asa alta e trem fixo, especialmente apto para aterragens e descolagens em pistas curtas. A FAP teve uma frota de 146 aviões deste tipo distribuída por todos os Teatros de Operações.
Executavam missões de transporte de carga e passageiros (5), reconhecimento visual, posto de comando aéreo, fotografia aérea, atingindo uma velocidade máxima de 226 km/h.
Na Guiné estes aparelhos ficaram celebrizados como os “aviões do correio”, uma vez que uma das suas missões semanais era percorrer todo o território a distribuir e recolher o correio, “bate – estradas” ou “aerogramas”, o que constituía o acontecimento mais aguardado pelos militares distribuídos pelo território.
Quando não era possível aterrar o correio era lançado sobre o aquartelamento.
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