quarta-feira, 4 de abril de 2012

GUERRA COLONIAL C 47 DAKOTA NO ULTRAMAR


Avião bimotor concebido nos anos 30, desempenhou um importante papel na 2.ª Guerra Mundial. Avião de transporte de passageiros e carga, ainda voa em muitos lugares do mundo constituindo um autêntico “ícone” no meio aeronáutico. Voou na Guiné onde chegou a ser utilizado como bombardeiro, em Angola na Esq. 92 onde emparceirava com os aviões Nord Atlas e em Moçambique. Para além das missões de transporte de passageiro e carga, também era utilizado para lançamento de pára-quedistas e em missões de fotografia aérea.
Em Angola foi utilizado para lançamento de produtos químicos desfolhantes sobre as florestas do norte.

Douglas C-47 Skytrain
Douglas C-47 Skytrain a versão militar do Douglas DC-3, foi largamente utilizado durante a Segunda Guerra Mundial, tornando-se um dos principais fatores da vitória aliada.
Mais de 10.000 unidades foram fabricadas em suas várias versões, tanto para transporte de tropas ou para-quedistas como para o transporte de cargas.
Foram produzidas numerosas variantes do C-47 utilizando diferentes motores, equipamentos ou disposição das cabinas.
Uma variante para o lançamento de pára-quedistas foi sujeita a tantas alterações especificas que passou a ser designado por C-53 Skytrooper.

A Royal Air Force (RAF - Força Aérea do Reino Unido) utilizou cerca de 2.000 aviões C-47, passando-os a designar como Dakota.
Abaixo estão descritas as variações do C-47 Skytrain. Entre parênteses, estão as denominações utilizadas pela Royal Air Force (Dakota).
C-47 (Dakota I): Versão militar inicial do DC-3
C-47A (Dakota III): Sistema elétrico de 24v substituindo o original de 12v.
C-47B (Dakota IV): Motores R-1830-90 e capacidade extra de combustível, permitindo vôo de rotas China-Burma-India
C-47D
C-48 a C-52: Inúmeras variações militares do DC-3 que entraram em serviço
C-53 (Dakota II): Versão para passageiros e para-quedistas.

Emprego na Força Aérea Portuguesa
Em 1944, resultante de uma aterragem de emergência em Lisboa, um avião americano deste tipo foi apreendido. Durante a Segunda Guerra Mundial, o estatuto de Portugal como País não beligerante proibia a utilização do espaço aéreo por aviões envolvidos no conflito. Antecipando-se à apreensão, o embaixador americano ofereceu a aeronave a Portugal. A partir de 1958, a Força Aérea Portuguesa adquiriu 29 aviões Dakota provenientes de diversas origens e de vários modelos.

Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a Guerra do Ultramar nas três frentes executaram missões de reconhecimento aéreo, lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, busca e salvamento e até de bombardeamento na Guiné-Bissau.
Com o fim da Guerra do Ultramar foram abatidos ao serviço. Muitos deles foram oferecidos aos novos países africanos, antigas colónias portuguesas.

2 comentários:

  1. Devia estar livre para compartilhar ao menos em grupos de antigos combatentes

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    1. Todos os conteúdos do blog são livres, somente o facebook não aceita não sei o porquê????

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