Avião bimotor concebido nos anos 30, desempenhou um importante papel na 2.ª Guerra Mundial. Avião de transporte de passageiros e carga, ainda voa em muitos lugares do mundo constituindo um autêntico “ícone” no meio aeronáutico. Voou na Guiné onde chegou a ser utilizado como bombardeiro, em Angola na Esq. 92 onde emparceirava com os aviões Nord Atlas e em Moçambique. Para além das missões de transporte de passageiro e carga, também era utilizado para lançamento de pára-quedistas e em missões de fotografia aérea.
Em Angola foi utilizado para lançamento de produtos químicos desfolhantes sobre as florestas do norte.
Douglas C-47 Skytrain
Douglas C-47 Skytrain a versão militar do Douglas DC-3, foi largamente utilizado durante a Segunda Guerra Mundial, tornando-se um dos principais fatores da vitória aliada.
Mais de 10.000 unidades foram fabricadas em suas várias versões, tanto para transporte de tropas ou para-quedistas como para o transporte de cargas.
Foram produzidas numerosas variantes do C-47 utilizando diferentes motores, equipamentos ou disposição das cabinas.
Uma variante para o lançamento de pára-quedistas foi sujeita a tantas alterações especificas que passou a ser designado por C-53 Skytrooper.
A Royal Air Force (RAF - Força Aérea do Reino Unido) utilizou cerca de 2.000 aviões C-47, passando-os a designar como Dakota.
Abaixo estão descritas as variações do C-47 Skytrain. Entre parênteses, estão as denominações utilizadas pela Royal Air Force (Dakota).
C-47 (Dakota I): Versão militar inicial do DC-3
C-47A (Dakota III): Sistema elétrico de 24v substituindo o original de 12v.
C-47B (Dakota IV): Motores R-1830-90 e capacidade extra de combustível, permitindo vôo de rotas China-Burma-India
C-47D
C-48 a C-52: Inúmeras variações militares do DC-3 que entraram em serviço
C-53 (Dakota II): Versão para passageiros e para-quedistas.
Em 1944, resultante de uma aterragem de emergência em Lisboa, um avião americano deste tipo foi apreendido. Durante a Segunda Guerra Mundial, o estatuto de Portugal como País não beligerante proibia a utilização do espaço aéreo por aviões envolvidos no conflito. Antecipando-se à apreensão, o embaixador americano ofereceu a aeronave a Portugal. A partir de 1958, a Força Aérea Portuguesa adquiriu 29 aviões Dakota provenientes de diversas origens e de vários modelos.
Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a Guerra do Ultramar nas três frentes executaram missões de reconhecimento aéreo, lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, busca e salvamento e até de bombardeamento na Guiné-Bissau.
Com o fim da Guerra do Ultramar foram abatidos ao serviço. Muitos deles foram oferecidos aos novos países africanos, antigas colónias portuguesas.
Devia estar livre para compartilhar ao menos em grupos de antigos combatentes
ResponderEliminarTodos os conteúdos do blog são livres, somente o facebook não aceita não sei o porquê????
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