CGD acusada de burla fiscal pelo Ministério Público
Um conjunto de sociedades do grupo CGD e seus responsáveis, incluindo o ex-administrador Jorge Tomé, foram acusados sexta-feira de burla fiscal por parte do Ministério Público.
Entre as sociedades visadas estão a Caixa Capital e a Caixa Desenvolvimento. A sociedade de advogados PLMJ também é visada neste caso, que remonta a 2006. O caso resulta da compra, na altura, da Compal pela CGD.
O Ministério Público considera terem existido irregularidades no pagamento e posterior devolução de IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis).
Contactada, fonte oficial do banco estatal disse ao Económico que "a Caixa Geral de Depósitos e os seus gestores no exercício das suas funções cumprem estritamente a lei".
O Económico contactou também Jorge Tomé, que garantiu que "a lei foi cumprida religiosamente". Quanto à acusação que lhe foi feita, o antigo administrador da CGD, que assumirà em breve a liderança executiva do Banif, diz estranhar ter sido acusado, uma vez "que não fazia parte dos órgãos sociais das sociedades [em causa]".
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