quinta-feira, 15 de março de 2012

Desastres naturais, obra de armas climáticas?

HAARP Antena Array, Alaska

Cada vez se alimenta o debate acerca da existência de armas climáticas criadas por uma série de países, entre eles os EUA, para derrotar os rivais por meio de inesperados desastres naturais.
Pese a falta de provas, são muitos os militares que não negam essa possibilidade, inclusive há quem afirma que certas nações já as têm.
Sabemos que os EUA já são capazes de influenciar a ionosfera, destruindo todo o sistema protetor da Terra. Assim se estabelece em alguns lugares calor e noutros chuva e frio.
Outra aplicação deste sistema é a influência nos dispositivos eletrónicos de comando, incluídos os aviões químicos. A terceira área de aplicação é a influência nas condições físicas do homem no funcionamento total do cérebro, afirmou o Coronel General, Leonid Ivashov.
Não obstante, tudo isto provoca ceticismo entre os cientistas. Suas razões são claras e há quem tenha argumentos diferentes, porque as armas climáticas são inacessíveis, a maioria cala-se num silêncio intimo: para interagir no clima o homem necessita mais energia.
Não vejo a possibilidade de interferir no clima. A energia que o homem pode usar nas suas experiências é 50 vezes menor que a energia e a influência do Sol. Não há comparação, para influenciar no clima é necessário controlar os fenómenos globais. É impossível afirma o diretor do Instituto de Investigação de Radio física, Serguéi Sneguirev.
O poder humano influência no clima

Para estabelecer quem tem razão nesta disputa e tentar conhecer se as armas climáticas são um mito ou uma realidade, uma equipe da RT realizou uma viagem à cidade de Vasilsursk na província de  Nizhni Nóvgorod.
Ali no polígono russo 'Sura' realizam-se investigações da ionosfera da atmosfera terrestre. Complexos deste tipo existem noutros países, como por exemplo o HAARP nos EUA. E o EISCAT na Noruega, localizados na zona Polar porque é mais fácil influir na ionosfera.
Hoje em dia, Sura é o único polígono onde há provas de experiências na ionosfera em latitudes médias. Há mais de 30 anos que ali se realizam estas experiências singulares.
Para os funcionários da instituição afirmam que no polígono nunca foi realizado experiências que tivessem a ver com a influência do clima. Sua principal tarefa é estudar a radio comunicações de Onda Curta na ionosfera. Sem embaraço, durante a época Soviética os militares financiavam certos projetos fechados.
Durante essa época a URSS, quando abriu este polígono, teve muitos acordos com os militares. Eles ajudaram na sua construção, afirmou Georgui Komrakov, administrador do laboratório evitando especificar que tipos de acordos foram esses.
Não, não, não. Aqui não há nada só aparelhos físicos. O Governo nada mais nos deu para aqui é um lugar muito bonito, com muitas árvores. A natureza aqui é tão bela!
Suas palavras, foram estas que aqui podemos ler, ver, conhecer sobre as chamadas armas climáticas não desapareceram as dúvidas. O certo é que o homem já influência na natureza de uma maneira às vezes bastante radical.
As catástrofes tecnológicas, como exemplo o derramamento de petróleo no golfo do México ou o desastre da Central Nuclear de Fukushima convertem-se num motivo para pensar, não seriam armas deliberadas que algum dia podem chegar diretamente às nossas próprias casas?

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