Governo abre exceção para a TAP e autoriza empresa a manter salários
A TAP tinha pedido, em Dezembro, para ser excecionada da redução salarial. E, enquanto esperava pela decisão do Governo, aplicou um regime menos penalizador aos trabalhadores, fazendo reduções inferiores ao que estava obrigada. Em vez de um emagrecimento entre 3,5 e 10%, como foi imposto à função pública e às empresas do Estado desde 2011, a companhia de aviação cortou os vencimentos de Janeiro e Fevereiro entre 1,75 e 5%.
Tratou-se de uma medida provisória, que o grupo planeava prolongar até receber uma resposta da tutela. Na segunda-feira, numa reunião no Ministério das Finanças, Fernando Pinto terá sido finalmente informado da decisão: a TAP será excecionada das reduções salariais e terá apenas de cumprir a eliminação dos subsídios de férias e de Natal para os trabalhadores que ganhem mais do que 600 euros brutos por mês. O dinheiro retirado aos funcionários nos dois primeiros meses do ano será agora devolvido.
É já o segundo ano em que a transportadora aérea consegue um regime de exceção às regras definidas pelo Governo. Em 2011, quando a função pública e as empresas do Estado ficaram sujeitas a reduções nos vencimentos, o grupo fez uma adaptação a este regime, cortando não nos salários, mas nos subsídios de férias e de Natal. Uma alternativa que mereceu posteriormente aprovação oficial, por meio de despacho do Ministério das Finanças
Tratou-se de uma medida provisória, que o grupo planeava prolongar até receber uma resposta da tutela. Na segunda-feira, numa reunião no Ministério das Finanças, Fernando Pinto terá sido finalmente informado da decisão: a TAP será excecionada das reduções salariais e terá apenas de cumprir a eliminação dos subsídios de férias e de Natal para os trabalhadores que ganhem mais do que 600 euros brutos por mês. O dinheiro retirado aos funcionários nos dois primeiros meses do ano será agora devolvido.
É já o segundo ano em que a transportadora aérea consegue um regime de exceção às regras definidas pelo Governo. Em 2011, quando a função pública e as empresas do Estado ficaram sujeitas a reduções nos vencimentos, o grupo fez uma adaptação a este regime, cortando não nos salários, mas nos subsídios de férias e de Natal. Uma alternativa que mereceu posteriormente aprovação oficial, por meio de despacho do Ministério das Finanças
Alguns dos Comentários a esta notícia:
Mais do mesmo...
O (des)governo deste país, pede sacrifícios ao povo e depois somos brindados com notícias como esta em que também os trabalhadores da TAP se juntam aos do Banco de Portugal e ao que parece, também os da CGD neste regime de exceções... As forças de segurança, que são a base de qualquer democracia, continuam a ser vilipendiadas pelo poder político, que com essa conduta demonstra uma total falta de rigor na execução dos estatutos que ele próprio aprovou e uma enorme falta de respeito pelos profissionais das Forças de Segurança deste país. TENHAM VERGONHA Srs: Ministros
Injustiça social
Embora que admite que todos os trabalhadores devem lutar contra os cortes que de facto são algo escandaloso tendo em conta que havia muitas outras áreas em que se podia racionalizar. Não é admissível que o corte é para uns e os que sempre tiveram grandes condições e cuja empresa representa milhões de prejuízos para o país (a sair também do nosso bolso), de repente não são afetados. Isso é um injustiça social incrível e mais uma vez este governo mostra que de facto esta se nas tintas para os mais carenciados e que esta submisso ao "lobby" e ao "poder". Este tipo de escândalos e cedências duvidosos justificam uma paralisação total já que agora começa a faltar a coerência, como já faltou noutras empresas públicas. Mais milhões de prejuízos adicionais para as empresas públicas que depois
VERGONHOSO!
Incompreensível e inaceitável. Este regime de exceção é indecoroso, sobretudo porque quem tem pago os excessos da TAP têm sido os contribuintes portugueses. Quantos milhões, ao longo dos últimos anos, tem disponibilizado o Estado para que a TAP não entrasse em situação de insolvência??? E os amigos e familiares dos trabalhadores da TAP ainda continuam a viajar de borla, quando e para onde querem??? No fundo, é como que dizer aos trabalhadores e à administração da TAP: "Continuem a gastar desmesuradamente que os portugueses logo pagarão...". VERGONHOSO
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