quarta-feira, 11 de abril de 2012

GUERRA COLONIAL - B-26 Invader em ANGOLA


Começou a ser fabricado nos E.U. A. em 1939 e interveio na 2.ª Guerra Mundial como bombardeiro médio diurno. Equipado com 2 motores Pratt&Whitney R.2800 tinha um peso máximo à descolagem de 16.780 kg e alcançava a velocidade máxima de 454 km/h com um tecto de 6.400 metros e um raio de acção de 4.587 kms. O trem era triciclo, com comando da roda de proa a partir do cockpit.

A sua tripulação era constituída por 2 pilotos, mecânico de voo e operador de rádio.
Actuaram em Angola (BA 9) a partir de 1972, sendo utilizados em missões semelhantes às do PV-2, ataque ao solo, apoio de fogo às FT, bombardeamento e patrulhamento das fronteiras.
 

A aquisição destes aparelhos revestiu-se de aspectos rocambolescos porquanto foram adquiridos nos EUA já sem voarem, quando aquele país boicotava a venda de material bélico a Portugal. Foram comprados sete aparelhos que saíam daquele país sem autorização, sendo guardados à chegada, no meio do maior sigilo, na BA 3 em Tancos, até que seguiram para Angola onde a sua actuação foi pouco significativa. Antes de seguirem para Angola passaram pelas OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico) em Alverca, onde os B-26 foram revistos e colocado o armamento (metralhadoras, ninhos de foguetes e dispositivos para bombas nas asas e no interior).

 

Na Força Aérea Portuguesa
Apesar da recusa do "amigo americano" de fornecer material de guerra aos portugueses para combater
o terrorismo, Portugal conseguiu adquirir sete Invaders em 1965.
No início, estes aviões foram usados em treino na Base Aérea de Tancos.
Em 1971, seis destes Invaders da FAP foram enviados para Angola para usar na guerra, tendo operado
em voos de reconhecimento armado, com algumas interdições.
Os B-26 nunca mais voaram depois que o novo governo tomou conta de Angola.
Presume-se que um B-26B, posteriormente visto em Cuba, seria um dos antigos aviões da FAP, levado
para ali pelo pessoal da Força Aérea Cubana enquanto baseado em Angola nos anos oitenta.


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2 comentários:

  1. e dois B 26 também voaram "operacionalmente" nos céus da, na altura, província da Guiné portuguesa.

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  2. Os B-26 foram para Angola (BA-09), em Outubro de 1972, e não 1971 como está indicado acima debaixo duma foto.
    Estes aviões passaram por Bissau sim de passagem para Luanda, NUNCA em "operacionalmente" como foi dito no comentário anterior (Anónimo 3 julho 2012 ás 15:27)

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