quarta-feira, 6 de junho de 2012

Portugal vai apoiar forças armadas afegãs com um milhão de euros
Portugal vai apoiar as forças armadas afegãs com um milhão de euros, anunciou esta quarta-feira o ministro da Defesa, sublinhando que não existe ainda uma decisão sobre se haverá uma participação portuguesa num Afeganistão pós-2014, ano até ao qual irá decorrer a retirada da maioria dos 130 mil soldados estrangeiros ainda presentes no país.
Neste momento o contributo que foi solicitado a Portugal e da avaliação que estamos a fazer permitirá ter uma ordem de grandeza a considerar de cerca de um milhão de euros, em paridade com os países da mesma dimensão para um pós-2014”, anunciou Pedro Aguiar-Branco.

Perante os deputados da comissão parlamentar de Defesa, o ministro acrescentou que quanto à eventual participação portuguesa de forças no terreno no pós 2014 “não existem ainda condições para fazer qualquer opção”. “Ainda não foi objecto de reflexão se Portugal deverá integrar o pós-2014 para além da parte financeira, essa achamos que sim, que devemos assumir esse compromisso”, declarou.

O ministro da Defesa Nacional disse que o processo de transição da responsabilidade pela segurança e defesa para as Forças Armadas afegãs terá “o apoio constante” das forças aliadas.

As acções posteriores ao período de transição terão duas vertentes, “a continuação dos esforços no terreno para desenvolver, formar e preparar as forças afegãs”, e o apoio financeiro.

De acordo com Aguiar-Branco, o objectivo “é que o número de efectivos seja da ordem dos 228.500 para uma necessidade de financiamento anual de 4,1 mil milhões de dólares”. “Este valor comporta o financiamento por parte dos parceiros da ISAF [Força de Assistência à Segurança no Afeganistão] em 1,3 mil milhões de dólares e 500 milhões por parte do Governo afegão, sendo o restante financiado pelos EUA”, acrescentou.

A missão no Afeganistão pós-2014 será “focada no treino, aconselhamento e assistência às forças afegãs” foi decidido na cimeira da NATO, que decorreu em Chicago, EUA, em maio, “a pedido das autoridades afegãs”, disse o ministro.

Em declarações aos jornalistas no final da reunião, o ministro Aguiar-Branco disse que a “decisão formal” ainda não foi tomada mas considerou que o montante de um milhão de euros é “adequado e cai dentro do que é equilibrado para Portugal despender no pós-2014”.

Actualmente, a participação de militares portugueses na ISAF custa perto de 20 milhões de euros por ano a Portugal.
SACREIFICA-SE O POVO COM AUSTURIDADE DESPOIS DAMOS O DINHEIRO DOS NOSSOS IMPOSTOS PARA SITUAÇÕES RIDICULAS COMO ESTA…

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