O Fundo Monetário Internacional (FMI) avisa que a austeridade em países da periferia da zona euro, como Portugal, corre o risco de se tornar política e “socialmente insustentável”, numa altura em que cresce a contestação interna às medidas de contenção nas economias em dificuldades.
O alerta consta de um relatório divulgado na quinta-feira a propósito da cimeira do G20 do início da semana, no México, e enfatiza o aviso que o FMI tem feito em relação ao impacto da austeridade.
A instituição, que em Outubro reconheceu ter calculado mal o impacto da austeridade na economia, já alertara, no caso português, para a reduzida margem de manobra do programa de ajustamento face a choques adversos. E revelara alguma apreensão com aquilo que considera ser a degradação do consenso social e político em relação ao programa português.
O perigo de as economias periféricas – sob maior pressão dos mercados financeiros – não conseguirem realizar as reformas e medidas para diminuírem a dívida é real e serão ainda precisos alguns anos para se verem os efeitos das reformas orçamentais e estruturais, considera a instituição liderada por Christine Lagarde.
Agora, tendo em conta os riscos políticos que considera existir nos países em dificuldades, nota que um “novo agravamento das tensões” na zona euro obrigaria os Governos a acelerarem o esforço de ajustamento orçamental, com um impacto no crescimento das economias.
A instituição, que em Outubro reconheceu ter calculado mal o impacto da austeridade na economia, já alertara, no caso português, para a reduzida margem de manobra do programa de ajustamento face a choques adversos. E revelara alguma apreensão com aquilo que considera ser a degradação do consenso social e político em relação ao programa português.
O perigo de as economias periféricas – sob maior pressão dos mercados financeiros – não conseguirem realizar as reformas e medidas para diminuírem a dívida é real e serão ainda precisos alguns anos para se verem os efeitos das reformas orçamentais e estruturais, considera a instituição liderada por Christine Lagarde.
Agora, tendo em conta os riscos políticos que considera existir nos países em dificuldades, nota que um “novo agravamento das tensões” na zona euro obrigaria os Governos a acelerarem o esforço de ajustamento orçamental, com um impacto no crescimento das economias.
Quanto a Portugal, o FMI já observara que os riscos em torno do nível de endividamento português aumentaram, embora considerando que se mantém sustentável.
No relatório agora divulgado, a instituição aborda a conjuntura económica mundial, notando uma acalmia das tensões financeiras. Apesar de prever que a economia global cresça 3,6% em 2013, admite que os riscos de o PIB mundial progredir menos de 2% quadruplicaram em relação às previsões de Abril.
Segundo as últimas previsões da Comissão Europeia, no caso da zona euro, cinco países, incluindo Portugal, estarão em recessão em 2013.
Os responsáveis da troika (FMI, BCE e Comissão Europeia) vão iniciar na próxima semana uma nova avaliação ao programa de assistência a Portugal(o sexto exame regular), para analisar “o trabalho realizado até ao momento e o planeamento dos trimestres seguintes”.
No relatório agora divulgado, a instituição aborda a conjuntura económica mundial, notando uma acalmia das tensões financeiras. Apesar de prever que a economia global cresça 3,6% em 2013, admite que os riscos de o PIB mundial progredir menos de 2% quadruplicaram em relação às previsões de Abril.
Segundo as últimas previsões da Comissão Europeia, no caso da zona euro, cinco países, incluindo Portugal, estarão em recessão em 2013.
Os responsáveis da troika (FMI, BCE e Comissão Europeia) vão iniciar na próxima semana uma nova avaliação ao programa de assistência a Portugal(o sexto exame regular), para analisar “o trabalho realizado até ao momento e o planeamento dos trimestres seguintes”.
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