Guardas da Polícia do Exército responsáveis pela segurança do Forte de São Julião da Barra não aceitaram subordinar-se a um comissário da PSP.
Os militares encarregues da segurança do Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, recusaram subordinar-se a um comissário da Polícia de Segurança Pública, não participando na operação de segurança montada para o edifício onde hoje o primeiro-ministro, Passos Coelho, almoça com a chanceler alemã, Angela Merkel.
O Expresso confirmou junto de fonte militar que houve a intenção de subordinar o efetivo que tem a missão de segurança em permanência, formado por guardas da Polícia do Exército, a um comissário da PSP, tendo o oficial do Exército que comanda esta força decidido excluir os seus homens dessa operação.
O porta-voz do Exército, tenente-coronel Jorge Pedro, confirmou ao Expresso que a segurança está a cargo da PSP, não contando com a participação dos militares, mas que esta situação ficou estabelecida nas reuniões preparatórias entre os Ministérios da Administração Interna e da Defesa. Mas o Expresso sabe que a possibilidade dos militares serem chefiados por um gradiado da PSP causou mal-estar junto da Polícia do Exército
Amanhã, os guardas da Polícia do Exército retomam a segurança do forte que serve de residência oficial ao ministro da Defesa Nacional, Aguiar Branco.
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