quinta-feira, 14 de março de 2013

Um Papa Jesuíta, depois de 500 anos de amor e ódio entre a companhia de Jesus e o Vaticano

Un papa jesuita tras 500 años de amor y odio entre la Compañía de Jesús y el Vaticano
A escolha do Cardeal Jesuíta Jorge Mario Bergoglio para ocupar o trono de São Pedro marca um marco na história da Igreja Católica, quase 500 anos após a Fundação da sociedade de Jesus.
O novo Papa, que adotou o nome de Francisco, poderá introduzir as ideias desta comunidade fundada em 1540, por Santo Ignacio de Loyola, sob aprovação do Papa Paulo III, na América Latina sempre defendeu  a justiça e a caridade, mas que às vezes em desacordo com a Santa Sé no Vaticano.

Desde sua chegada em 1549 ao litoral do Brasil, e suas missões posteriores ao Uruguai, Paraguai, Argentina, México e América Central, a Congregação sempre confirmou seu compromisso com os oprimidos, sendo os primeiros a oferecer ajuda aos povos indígenas que foram vítimas da opressão.

Por questionar a autoridade, entre 1767 e 1771, foram punidos com o desterro, mas os jesuítas não deram seu braço a torcer e voltaram várias vezes a solo americano.

«Opção preferencial pelos pobres», que acompanhou os processos sociais que buscava a libertação das classes oprimidas foi incentivado com a teologia da libertação surgiu na América Latina depois do Concílio Vaticano II (1962-1965).

Essa luta pelos pobres, foram mortos mais de uma dúzia de padres da companhia de Jesus somente em El Salvador entre 1977 e 1989.
Confrontos com o Vaticano
Na época, Paulo VI (1963-78) disse numa carta que os jesuítas "olham com simpatia excessiva para movimentos políticos radicais inimigos da Igreja". João Paulo I antes do fim do seu breve pontificado de 33 dias em 1978 enviou outra carta acusando-os de criar "confusão e desorientação" entre os fiéis.

Muito tempo após o fim da guerra civil salvadorenha, o jesuíta espanhol Jon Sobrino foi sancionada, em março de 2007, numa resolução adotada por Benedicto XVI, que proibiu-o de lecionar em instituições católicas.

Na Nicarágua, o poeta e Padre Ernesto Cardenal, educado pelos jesuítas e destacada figura da teologia da libertação, foi censurado diante das câmaras de televisão em março de 1982 pelo
Papa João Paulo II.

Os jesuítas tem exercido também um papel central no continente Americano na formação intelectual das elites dirigentes.

Atualmente mantem a chamada Associação de Universidades Jesuítas da América Latina (AUSJAL), com casas de estudo em diferentes países, como Argentina, Brasil, Colômbia, Uruguai, México, Guatemala, El Salvador e Nicarágua.
Tradução Microsoft Translator
Fonte: RT NEWS

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