Uma erupção extremamente violenta ocorreu na superfície do Sol na sexta-feira, 25, mas passou praticamente despercebida na Terra. De acordo com um porta-voz do Instituto de Geofísica Aplicada, órgão dependente da agência meteorológica russa, o evento ocorreu às 8h da manhã, pelo horário de Greenwich, e foi o mais forte do tipo desde maio deste ano.
As explosões solares são graduadas em cinco classes, de acordo com a intensidade de raios-X que produzem. Os níveis são designados, em ordem crescente, pelas letras A, B, C, M e X. A de hoje, classificada como X1.3 (depois corrigida pela NASA como M9.4), ocorreu na extremidade oriental do astro, uma posição que não é geoefetiva. Em outras palavras, segundo o especialista russo, era mínima a possibilidade de que a tempestade de prótons desencadeada pela erupção solar chegasse ao nosso planeta. Segundo o cientista russo, caso houvesse uma tempestade geomagnética, seria de baixíssima potência.
O fenómeno acontece quando as partículas ionizadas da nuvem de plasma emitida pela explosão solar perturbam a magnetosfera terrestre. Em casos mais graves, a tempestade geomagnética pode provocar falhas em equipamentos eletrónicos e de radiocomunicação, além de cortes no fornecimento de energia.
Fonte: Voz da Rússia
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