sábado, 4 de janeiro de 2014

Tio de Kim morto e comido por cães


Jang Song-taek, tio do líder norte-coreano, foi despido, metido vivo numa área gradeada e entregue a uma matilha que não era alimentada há três dias.

O tio do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, foi devorado por uma matilha de 120 cães famintos. Segundo o jornal ‘Wen Wei Po', de Hong Kong, porta-voz do Partido Comunista da China, Jang Song-taek foi despido, metido num recinto gradeado juntamente com cinco assessores. O espetáculo cruel terá sido presenciado pelo sobrinho e por 300 responsáveis do regime. 

A execução de Song-taek e dos colaboradores mais próximos durou uma hora, escreve o mesmo jornal, segundo o qual o método escolhido é raro para eliminar opositores políticos. A maioria deles são mortos por um pelotão de fuzilamento.

Os 120 cães que devoraram os condenados passaram fome durante três dias para ficarem mais agressivos e serem mais eficazes. Os cadáveres, refere o ‘Wen Wei Po', foram totalmente consumidos pelos animais.

Song-taek era tio e mentor de Jong un. Após a morte do pai, Kim Jong-il, em dezembro de 2011, ajudou o sobrinho a assumir as rédeas do poder.

Mas em dezembro de 2013, Jong-un afastou o tio do cargo partidário e prendeu-o durante um encontro público, acusando-o de conspiração, corrupção, depravação e outros crimes, entre eles excessos com mulheres, álcool e drogas, e distribuição de pornografia. No discurso de Ano Novo, considerou o tio "pior do que um cão". 

Na altura pensava-se que teria sido fuzilado, mas sabe-se agora que foi eliminado por ‘quan jue', ou seja, execução por cães. 

O facto de ter sido um jornal próximo do poder chinês a revelar os pormenores cruéis da execução é significativo. Para os analistas, revela um distanciamento maior de Pequim face ao regime de Pyongyang. Pode também indiciar a existência de fações opostas em disputa pelo poder na China.

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