sexta-feira, 4 de abril de 2014

Voo 370. "Estetoscópio" subaquático começou a ser usado para procurar caixas negras

Localizador subáquatico (Towed Pinger Locator, TPL)
"Estetoscópio" subaquático ou TPL D.R.
Passaram já 28 dias desde o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines e o tempo para encontrar as caixas negras escasseia.

As baterias dos emissores de sinal (underwater locator beacons) das caixas negras deverão chegar ao fim dentro de alguns dias, o que vai complicar a tarefa de encontrar o avião.

Dois navios equipados com uma espécie de "estetoscópio" subaquático, juntaram-se agora às buscas, "varrendo" duas faixas convergentes com 240 quilómetros de comprimento a sudoeste da Austrália.


Os navios - um da marinha australiana, outro da marinha britânica - estão a utilizar, cada um deles, um localizador de sinais, conhecido por Towed Pinger Locator, ou TPL, destinados a captar o som emitido pelas caixas negras, contendo o gravador de dados do voo e o gravador de voz do cockpit.

Cada um destes gravadores - que seguiam a bordo do avião malaio - contém um emissor que lança um ping a cada segundo. O som, inaudível para o ouvido humano, pode ser captado por estes "estetoscópios" subaquáticos até uma distância de 3,7 quilómetros. Os dois localizadores são rebocados pelos dois navios e podem ir até uma profundidade de 6 mil metros.

A operação, no entanto, é morosa: Além da curta duração das baterias, o "ping" pode ser abafado pelo estado do mar, por ruído ou por fragmentos de minerais ou rochas. E o TPL tem que ser rebocado lentamente pelo navio, a uma velocidade entre os 3,7 e 5,5 quilómetros por hora.

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