segunda-feira, 20 de outubro de 2014

14 hábitos que te deixam mais rico

Dinheiro-Caixa

Dinheiro não cai do céu. O caminho para a riqueza, seja para obter um padrão de vida que inclua mansões e iates ou apenas para viver de forma confortável, exige muitos esforços e, principalmente, disciplina.

Hábitos simples podem fazer a diferença na hora de construir um património para a vida inteira. Veja alguns deles a seguir.

1. Compre o que precisa e não o que quer

Gastar uma parcela representativa da renda com lazer com o intuito de recompensar a si mesmo por mais um dia difícil de trabalho pode prejudicar o futuro de quem compra o que deseja, e não o que precisa.

Gastos diários com refeições fora de casa, festas, roupas, etc. podem ser nocivos para as finanças ao ocupar, no orçamento doméstico, o lugar de investimentos e economias que tenham efeitos duradouros.

"Quem vê gastos pequenos e frequentes como conquistas que o incentivam a continuar a trabalhar está conquistando pouco", diz o consultor financeiro Mauro Calil. "As justificativas emocionais devem ser trocadas por decisões racionais". 

2. Gaste menos do que ganha

Mesmo alguns milionários, que têm maior flexibilidade no orçamento, em alguns casos levam uma vida mais simples do que a sua renda permite. Dessa forma, é possível continuar a enriquecer, pois a folga no orçamento pode ser destinada aos investimentos e reservas financeiras.

Isso não significa que o padrão de vida não se deve ser elevado conforme a renda aumenta, apenas mostra que é necessário ter equilíbrio. 

Em caso de aumento do salário, por exemplo, Mauro Calil recomenda destinar metade do dinheiro que será recebido com o incremento na renda para consumo e despesas do mês e a outra metade para investimentos e a formação de uma reserva financeira.

Assim, é possível economizar e elevar o padrão de vida ao mesmo tempo, diz o consultor financeiro. "Essa estratégia pode ser aplicada sempre que a renda do investidor aumentar". 

3. Calcule se você pode pagar pelo que compra

Ao parcelar compras o consumidor deve ter consciência de que as parcelas mensais devem ser pagas rigorosamente em dia para evitar o pagamento de juros.

Para assegurar que a aquisição não coloque em risco a saúde do orçamento no futuro, é necessário monitorizar os pagamentos e não comprometer mais do que 20% da renda líquida do mês com o crédito.

"É recomendável evitar financiamentos e preferir pagar as compras à vista", diz o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samy Dana. 

4. Tenha paciência

Nas palavras do mega investidor americano George Soros, enriquecer é um processo enfadonho. Geralmente, grandes fortunas não são construídas da noite para o dia. Quanto maior o planeamento e o prazo para investir, maiores e mais sólidos tendem a ser os ganhos.

"Quando o objetivo é enriquecer, todo mundo quer ser a lebre ou a cigarra retratadas em fábulas infantis, que trabalham pouco e desfrutam dos benefícios. Mas é preferível ser a formiga ou a tartaruga, que se esforçam e demoram mais para atingir suas metas", diz Mauro Calil.

Segundo o consultor financeiro, investimentos fáceis e rápidos costumam ser caracterizados por picos de ganhos, que podem ser seguidos por um período longo de dívidas, resultantes de eventuais prejuízos. Já os investimentos menos arriscados, que não possuem promessas de retornos absurdas, podem não gerar um rendimento tão alto, ou imediato, mas são mais garantidos.

5. Busque livrar-se das dívidas

Os altos juros cobrados no Brasil podem destruir o património de quem fica inplancidente. As taxas podem dobrar o valor das dívidas em um ano, caso o consumidor utilize o cheque especial, por exemplo. Portanto, eliminar as dívidas devem ser sempre uma prioridade.

Samy Dana recomenda que o consumidor evite cair na cilada de acreditar que, se as parcelas cabem no bolso, o financiamento é barato.

"O crédito só deve ser usado em caso de emergência ou necessidade, como no caso da compra de um veículo que será utilizado como ferramenta de trabalho", diz o professor da FGV. 

6. Use o tempo a seu favor

No caminho para enriquecer, o tempo oferece vantagens.

Caso o investidor opte por aplicações de renda fixa, os rendimentos serão maiores e as alíquotas de imposto de renda menores ao deixar o dinheiro render por mais tempo. 

O prazo de investimento longo também é um aliado das aplicações de renda variável, como as ações.

"Um período mais longo torna possível investir em uma empresa que está passando por uma crise mas que tem potencial para crescer, cujas ações estão baratas, mas podem oferecer maiores ganhos no futuro", diz Samy Dana.

7. Entenda que dinheiro não compra felicidade

Enriquecer sem objetivos não é garantia de uma vida com realizações. Para que os investimentos e as economias façam sentido, é necessário ter objetivos financeiros no curto, médio e longo prazo. 

Dessa maneira, é possível direcionar esforços e evitar gastos desnecessários, impulsionados por frustrações que podem comprometer o orçamento no futuro. 

8. Tenha consciência de que imprevistos acontecem

Como é impossível prever o futuro, é necessário se prevenir para que as finanças não saiam do controle caso ocorram imprevistos, como uma situação de desemprego, ou uma doença na família.

Samy Dana recomenda formar uma reserva financeira, com aplicações de médio e longo prazo, com o intuito de pagar gastos inesperados. Nessa reserva, também chamada de colchão financeiro, é recomendável ter uma quantia que equivalha à soma da renda de pelo menos seis meses de trabalho.

As aplicações devem permitir que o dinheiro possa ser facilmente resgatado e sem a cobrança de penalidades altas. O ideal é diversificar o valor da reserva de emergência entre aplicações extremamente líquidas, como a poupança, e outros investimentos de renda fixa menos líquidos, mas que não sejam arriscados, como CDBs, fundos de renda fixa e títulos públicos. 

9. Não se iluda com pessoas que enriqueceram da noite para o dia

É comum associar a riqueza a ganhos fáceis, diz Mauro Calil. "Todo mundo sabe quando o atleta é campeão, mas ninguém vê que ele treinou 12 horas por dia para atingir este objetivo". 

O consultor financeiro recomenda não transformar casos raros, como de empresários que tiveram ideias brilhantes e enriqueceram de forma rápida, como regra. "A melhor maneira de construir um patrimônio financeiro sólido é trabalhar", afirma Calil. 

10. Não tenha medo de pensar grande 

A ambição pode ajudar a enriquecer ao manter o investidor mais motivado e envolvido, na visão de Mauro Calil. 

Para o consultor financeiro, grandes metas mantêm a vontade de perseguir objetivos financeiros. Quem pensa grande não deve temer frustrações. "O investidor pode não conseguir chegar até a sua meta, mas no mínimo vai chegar mais longe", diz. 

11. Aprenda a administrar o dinheiro

É importante aprender a gerenciar o próprio património, para que as decisões não sejam sempre terceirizadas. Ao entender como administrar o património, é possível filtrar conselhos ruins e manter bons hábitos financeiros diariamente, sem depender de outra pessoa.

Fazer as aplicações corretas e utilizar as ferramentas adequadas é apenas uma pequena parte do processo, diz Mauro Calil. "O mais importante é saber controlar emoções para evitar gastos desnecessários". 

12. Faça o que gosta

Se sentir realizado no trabalho pode ser importante na construção de um património financeiro. O envolvimento incentiva o crescimento na carreira.

Gostar do que faz também afasta frustrações, que podem levar a gastos indevidos, diz Mauro Calil. "Trabalhar no que interessa exige menos esforços do que trabalhar apenas para pagar as contas no final do mês".

13. Vá atrás do dinheiro

Aplicar o dinheiro no banco no primeiro produto que aparece pode até gerar uma falsa sensação de dever cumprido, mas não é suficiente para fazer com que o património cresça.

É necessário monitorizar de forma ativa os investimentos e comparar, periodicamente, os rendimentos oferecidos por diversas instituições financeiras. 

A pesquisa pode incluir, além de grandes bancos, bancos médios e bancos de investimentos, onde aplicações de até 250 mil reais também são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no caso de falência da instituição financeira. 

14. Invista em si mesmo

Especialistas recomendam investir em aplicações financeiras, mas, principalmente, em si mesmo. "Quem tem maior nível de educação costuma ganhar maiores salários, o que é essencial para sustentar o património no futuro", diz Mauro Calil. 

Em outras palavras, pode valer mais a pena investir em um curso no exterior, que pode revolucionar a carreira, do que investir os recursos em uma aplicação financeira.

Ainda que uma aplicação possa trazer retornos mais palpáveis inicialmente, seu potencial é muito mais limitado do que um investimento feito na carreira, cujos retornos podem não ter limites.

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