terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Cientistas reagem contra ameaças espaciais


uma-revolução-nas-estrelas04

Os terráqueos ficaram surpreendidos quando uma bola de fogo explodiu no céu da Rússia, na região dos Montes Urais. O mundo ficou assombrado com o evento devido as fotos e vídeos postados na internet que rapidamente se transformaram em Hits de acesso. Os habitantes da região ficaram atónitos com a intensa claridade gerada pela explosão e pelo rastro de fumaça branca que marcou a trajetória do bolóido que adentrou a atmosfera. terrestre Muitos moradores da região pensaram que o fim dos tempos tinha chegado.

Apesar do meteoro ter gerado alguns destroços e uma cratera de 20 metros de diâmetro os danos para a população da região foram causados por ondas de choque geradas pela movimentação do ar devido a explosão provocada pelo meteoro, uma rocha de aproximadamente 17 metros de largura e 10 mil toneladas que, ao adentrar na atmosfera, se super aqueceu devido ao atrito com o ar . A maior parte dos ferimentos foram causados por estilhaços de vidro quebrados das janelas e pelo menos 1000 pessoas foram atendidas com algum dano corporal.

O impacto da noticia casou grande apreensão devido a aproximação do asteróide 2012 DA14, uma rocha três vezes maior que o meteoro dos Urais, e cuja passagem próxima a Terra estava prevista a mais de um ano quando foi descoberto por um dentista espanhol que é astrónomo amador. Os dois eventos não estavam correlacionados como observou Dr. Robert Massey, da Royal Astronomical Society em entrevista ao MailOnline: “Pelo que entendi, o meteorito russo viajava de leste para oeste enquanto 2012 DA14 vai viajar de norte a sul.”.

Grupos de pesquisadores de várias instituições independentes reiteraram a necessidade de maiores investimentos em dispositivos de detecção de asteróides, para que seja possível defender os terráqueos de possíveis futuros impactos.

“Depois de hoje, um monte de gente vai prestar mais atenção”, disse Rusty Schweickart, que voou na Apollo 9 em 1969, e ajudou a criar a Fundação B612 – http://b612foundation.org/ – ele vem alertando a NASA há anos para despender mais esforço e dinheiro para a detecção desses corpos celestes e obter formas para nos prepararmos se houver um asteroide em rota de colisão com a Terra

.Bill Cooke, chefe do Meteoroid Environments Office da NASA Marshall Space Flight Center, em Huntsville, Alabama, disse que a agência espacial leva a sério as ameaças de asteróides e estão investindo dinheiro à procura de formas para melhor identificá-los. Gastos anuais na detecção de asteróides da NASA passaram de 4 milhões dólares há alguns anos atrás para US $ 20 milhões atualmente.

Segundo o professor Jorge Ricardo Ducati, do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), objetos maiores do que quatro metros já podem ser identificados com a tecnologia atual, mas com uma antecedência de apenas um dia ou menos.

Assim, temos que confiar nas palavras do pesquisador Bannister, astrónomo e palestrante do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Leicester, no Reino Unido :”As pessoas precisam entender que, no geral, as chances de um impacto são pequenas” e “É mais provável que você morra em um acidente de carro ou de avião do que por um meteorito. Por outro lado, é menos provável que você morra por um raio do que por uma pedra espacial”.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...