Uma águia de bronze, que pertencia a um barco alemão afundado durante a II Guerra Mundial, pertence ao Uruguai, que a pode vender. A Alemanha opõe-se, com medo que vá parar a seguidores de Hitler.
Esta história começa no dia 13 de dezembro de 1939, o dia da única batalha da II Guerra Mundial na América do Sul: em luta pela zona do Rio da Prata, um navio da Alemanha, o Almirante GrafSpee, foi abatido na Baía de Montevideu.
O símbolo desse barco era uma águia de bronze de quatro toneladas de peso e dois metros de altura, resgatada do fundo do mar em 2006, acompanhada da respetiva suástica.
Os caçadores de tesouros que a recuperaram e o Estado uruguaio iniciaram então uma disputa judicial, que terminou com a decisão de que a águia é propriedade do Estado, ainda que, a haver uma venda, tenham de receber metade do valor em causa. Um dos elementos que recuperou a águia diz que ela pode valer 15 milhões de dólares.
E desde 2010 que a Alemanha insiste com o Uruguai para que a peça não seja vendida. «Queremos evitar que os símbolos nazistas sejam comercializados. É a única forma de evitar o enaltecimento dos ideais do Nazismo», disse o então ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle.
Fonte: TSF
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