Um cientista localizou um buraco de 2 quilómetros de diâmetro quando sobrevoava a Antártica, no passado mês de Dezembro. Os pesquisadores acreditam que se trata de uma cratera deixada por um meteorito que terá atingido o planeta, no mínimo, há mais de 25 anos.
O buraco é circular e constituído por gelo partido, uma formação intrigante, já que naquela área o gelo é habitualmente macio à superfície.
Como normalmente o “objecto” que causa o buraco tem que ser de 10 a 20 vezes menor que a própria cratera, estima-se que o meteoro teria o tamanho de uma casa, com cerca de 100 metros de largura.
Foi Christian Müller, um cientista de origem alemã, quem a localizou, no dia 20 de Dezembro.
O geocientista da companhia privada de pesquisas na Antártica - Fielax – explicou que os bocados de gelo desfeitos, semelhantes a icebergues, atraíram a sua atenção durante o voo, conta ao site “Live Science”. As imagens capturadas por satélites indicam que o gelo pode ser de há quase 30 anos.
Esta descoberta foi feita “por acaso”, já que a equipa tentava fazer um levantamento das formações rochosas na área, de modo a recolher novas informações sobre a formação do supercontinente Gondwana e a sua desagregação.
O cientista tinha ficado com a ideia de que o “buraco” havia sido formado por um meteoro em 2004. Mas depois da análise detalhada das imagens, os investigadores concluíram que será, no mínimo, de 1996. Os cientistas dizem ainda que a cratera terá sido causada por um grande impacto.
Fonte: i
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