Um grupo de cientistas está a usar informações sobre a ressonância de estrelas para calcular a idade e a dimensão de corpos celestiais.
Os investigadores da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, medem as oscilações a partir das ondas de som que contêm, ou seja, estudam o som das estrelas para as conseguirem conhecer melhor.
A investigação está a usar dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa, que identificou a mais antiga estrela de que se tem notícia - batizada de Kepler-444 - e que é orbitada por cinco planetas de tamanho semelhante ao da Terra.
O som da estrela é estudado «da mesma forma que um instrumento musical - a intensidade dos tons indica algo sobre o tamanho do instrumento», explicaBill Chaplin, professor da Universidade de Birmingham.
A Kepler-444 tem-se tornado especialmente interessante para os astrónomos, que acreditam que pode ajudar na procura do "santo graal" da astronomia: indícios de vida extraterrestre.
O cientista Tiago Campante, da Universidade de Birmingham, diz que os estudos sobre sta estrela podem oferecer pistas sobre «a existência de antigas formas de vida na galáxia».
«Quando a Terra foi formada, os planetas desse sistema já eram mais velhos do que o nosso planeta é hoje", afirma Tiago Campante.Ainda que a proximidade dos planetas à estrela faça com quem os cientistas afastem a possibilidade de vida neles.
Fonte: TSF
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