Sete milhões de dólares pela corda usada para enforcar Saddam Hussein, terá sido o preço mínimo exigido pelo detentor do objeto
Dois empresários do Kuwait, uma família abastada de Israel, um banco e uma organização religiosa iraniana serão, neste momento, os maiores interessados na corda, que estava na posse de um antigo Ministro iraquiano que foi torturado por três ocasiões pelo regime de Saddam.
Mowaffak al-Rubaie, que foi o principal responsável pela operação da execução do antigo líder iraquiano em 2006, manteve a corda atada em volta do pescoço da estátua de Saddam na sua casa em Bagdade, segundo relata o jornal on-line árabe "Al Araby".
Al-Rubaie, que ainda não confirmou nem desmentiu a venda deste objeto, terá exigido pelo menos 7 milhões de dólares pela corda e espera entrar em negociações com os potenciais compradores.
Dr al-Rubaie contou ao "The Independet" que "achou oportuno" colocá-la em redor do busto de bronze que os americanos removeram do palácio de Saddam. Para além disto, o antigo ministro iraquiano revelou que o dinheiro da venda desta corda, "coberta de ódio e ignorância", será encaminhado para benefício público já que a lei proíbe o uso próprio das mais-valias desta venda, segundo afirmou o ativista dos direitos humanos Ahmed Saeed.
O agora membro do Parlamento iraquiano afirmou, no dia de execução de Saddam, que "esperava ver da parte dele algum remorso pelos crimes terríveis que cometeu, pelas centenas de milhares dos seus compatriotas que ele e os seus capangas mataram."
"Mas não mostrou nada. Eu podia ver que ele não era um homem religioso. Nós tivemos que lhe lembrar para dizer 'Allahu Akbar' (Deus é grande) quando estava prestes a morrer."
Saddam foi capturado em 2003 pela coligação militar anglo-americana, depois ter sido acusado de armazenar armas de destruição maciça.
Fonte: Visão
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